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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
OBSTÁCULOS E DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL
Relatoria:
RAFAELA MARIA DIAS PAIVA HERTHEL
Autores:
  • PAULINA RAQUEL ARAUJO BEZERRA
  • JUCIELLY E SOUZA DOMINGUES
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
No século passado as pessoas com sofrimento psíquico eram excluídas da sociedade, não tinham autonomia para tomar suas próprias decisões, os seus tratamentos eram desumanos por parte dos profissionais que não tinham conhecimento suficiente de como tratar esses pacientes. Ao longo dos tempos, novos estudos a respeito dos tratamentos e do relacionamento entre os profissionais de saúde com as pessoas com transtornos mentais foram surgindo, mudando aos poucos a concepção dos profissionais e dos tratamentos dispensados a eles. Para consolidar e ter uma boa resposta ao tratamento a equipe de saúde precisa contar com o apoio da família dos enfermos. O papel da enfermagem é dar total atenção a essas famílias. O presente estudo teve como objetivo identificar os obstáculos e desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no âmbito da saúde mental,analisar o conhecimento dos profissionais que atuam na saúde mental, descrever as principais dificuldades dos profissionais no processo de desistitucionalização e identificar os principais problemas no relacionamento profissional/cuidador e profissional/usuário. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem quantitativa-qualitativa. O estudo foi realizado no Instituto de Psiquiatria da Paraíba na cidade de João Pessoa/PB. A população desse estudo foi constituída pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem que exercem suas atividades profissionais no Instituto de Psiquiatria da Paraíba. Durante o presente estudo foi observado que há muito trabalho a ser realizado para que o novo modelo de cuidados aos pacientes com problemas mentais funcione de fato. É importante que a instituição ofereça aos seus profissionais, capacitação na área, assistência terapêutica para preencher o tempo ocioso dos pacientes, melhoria nas condições de trabalho em relação à estrutura do ambiente e aos salários. Quanto aos cuidadores é necessário promover atividades educativas nos centros substitutivos fortalecendo a relação profissional/cuidador, oferecer apoio psicológico e acompanhamento em relação à evolução do tratamento tanto dentro da instituição como no pós-alta, por meio de visitas domiciliares, encontros mensais com os cuidadores e encontros comunitários com os usuários e familiares entre outras ações. Acredita-se que essas medidas trarão qualidade na assistência e deixará o cuidador mais seguro para lidar com o portador de doença mental assistido por estas instituições, CAPS e hospitais psiquiátricos.