INTRODUÇÃO: O termo qualidade de vida foi mencionado pela primeira vez em 1964, pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, ao manifestar que “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas”. Qualidade de vida é uma expressão de difícil conceituação, tendo o seu caráter subjetivo, complexo e multidimensional. O ser humano necessita do trabalho, pois é indispensável na maneira de viver hoje, no entanto, assegurar sua sobrevivência no seu habitat, mas para isso o trabalho tem que ser prazeroso, e o trabalhador gostar do que está fazendo. A ocupação da enfermagem no ambiente hospitalar coloca os profissionais a exposição de alguns riscos intrínsecos ao desenvolver suas atividades: risco biológico constante, contato com substâncias químicas em geral, risco ergonômicos e riscos de acidentes, pois os mesmo são os que se encontram mais vulneráveis a acidentes de trabalho. Este estudo tem como OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida dos enfermeiros que trabalham em hospitais. METODOLOGIA: Revisão Integrativa da Literatura, realizada a partir da busca de dados na Biblioteca Virtual em Saúde. Foram analisados 34 estudos de 2009 a 2013. A discussão das informações estruturou-se na Qualidade de Vida dos trabalhadores da enfermagem que atuam em ambientes hospitalares. RESULTADOS: Evidenciaram que a profissão dos enfermeiros é desgastante cansativa comprometendo a saúde do trabalhador, tais como físico, psíquico, pois sua carga horária é excessiva e sua jornada de trabalho é alta, ficando muitas vezes limitada ao seu trabalho, onde algumas vezes interfere na sua vida social, uma maioria não se sente confortável no seu ambiente de trabalho, a motivação para trabalhar é mínima, o espírito de união entre a equipe muitas vezes conflituosa, o sono é avaliado como médio, o orgulho pela profissão é médio, o respeito entre os colegas de profissão é bom, portanto valores, satisfação, bem-estar e capacidade, tem que está inserido para o funcionamento do individuo. CONCLUSÕES: O estudo revela que a enfermagem está susceptível a doenças físicas e psíquicas, tendo uma carga horária elevada, remuneração desfavorável, fazendo com que os mesmos não tenham qualidade de vida na sua profissão. Espera-se que os enfermeiros possam obter êxito na sua vida profissional e pessoal para poder obter qualidade de vida.