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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
QUALIDADE DE VIDA EM ADOLESCENTES RENAIS CRÔNICO E A SÍNDROME DA ADOLESCÊNCIA NORMAL: UMA RELAÇÃO SIMBIÓTICA?
Relatoria:
CELINA ALBUQUERQUE BARBOSA SIBALDE
Autores:
  • Augusto César Barreto Neto
  • Emanuely Fernanda Gomes de Araujo
  • Magna Sales Barreto
  • Solange Queiroga Serrano
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O ser adolescente é só mais uma das fases da vida de um ser humano em seu período de desenvolvimento, o qual leva consigo a denominação de provocadores de conflitos. As inúmeras mudanças de comportamento dos adolescentes com Insuficiência Renal Crônica, assim como as mais variadas experiências clínicas destes pacientes renais sobre intervenções da terapêutica, tornam possível o desenvolvimento e a instituição de medidas semi quantitativas na avaliação do perfil de saúde. Alguns conflitos importantes podem aparecer durante a construção da identidade do adolescente impondo a estes comportamentos que por muitas vezes são considerados de risco. Objetivo: Analisar o comportamento e a qualidade de vida dos adolescentes renais crônicos de uma Instituição Filantrópica na cidade do Recife-PE a partir da aplicação do questionário SF 36 (Medical Outcomes Study 36- item Short- Form Health Suervy) válido às condições sociais e culturais da população brasileira com realização de análise estática com uso de SPSS. Metodologia: Trata-se de um estudo de corte transversal com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado em uma Unidade Renal Pediátrica de uma instituição filantrópica localizada na cidade do Recife-PE. A população e amostra foram compostas por todos os 14 sujeitos adolescentes em tratamento da Unidade Renal Pediátrica entre 10 e 19 anos de idade, de ambos os sexos. Além do questionário, foi realizado como processo de coleta de dados, entrevistas, semi-estruturadas com 10 adolescentes de julho a agosto de 2011. Resultados: Dos pacientes, 57,14% eram do sexo masculino e destes 64,28 são negros, com tempo de diálise bastante variável, 85,71% referiram ter o ensino fundamental incompleto e 100% deles pertenciam às classes sociais D e E. As dimensões com os menores valores obtidos foram aspectos físicos (12%) e aspectos emocionais (33%) e a dor a dimensão com maior valor alcançado. Nos itens B, D e G as dimensões com maior porcentagem de pacientes no menor quartil foram aspectos físicos, estado geral de saúde e aspectos emocionais, com 86%, 7% e 14%, respectivamente. Considerações finais: Considerando que a maioria dos adolescentes com insuficiência renal crônica está em programas de hemodiálise, cabe aos profissionais de saúde buscar um maior conhecimento da qualidade de vida destes pacientes, com o intuito de promover a melhoria desta.