INTRODUÇÃO: Considera-se o envelhecimento como um fenômeno natural, mas que geralmente apresenta um aumento da fragilidade e vulnerabilidade, devido à influência dos agravos à saúde e do estilo de vida. Uma das alternativas de cuidados não-familiares existentes corresponde às instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), sejam públicas ou privadas. OBJETIVOS: Obeservar o funcionamento das instituições de longa permanência para idosos, com foco na percepção a respeito do abandono. METODOLOGIA: Tal trabalho consiste em um relatório de experiência, construído a partir de uma visita realizada em 17 de Junho de 2015, pelos alunos do 8° semestre de enfermagem, a dois abrigos para idosos como requisito da disciplina de Saúde do Idoso. O relato a seguir foi construído com base em informações repassadas nos abrigos tanto por parte do corpo de funcionários, como pelo pelos idosos, assim como pela percepção individual que tivemos da vivencia. RESULTADOS ESPERADOS: Diante de tal experiência podemos constatar a realidade do abandono que muitas vezes parte da própria família, ou a solidão consequência da vida de pessoas que não constituíram família. Muitos familiares cuidadores estão desempregados e sobrevivem dos recursos provenientes da aposentadoria do idoso que, em muitos casos, são insuficientes para atender as necessidades básicas do próprio idoso, existe ainda aqueles que não se enquadram no perfil de cuidador. A percepção dos idosos a respeito dos abrigos é divergente muitos estão satisfeitos e gratos por toda assistência e amor que recebem, enquanto outros não aceitam a condição de abandono, e acabam por não aceitar estar ali. CONCLUSÃO: Vivenciar a realidade dos abrigos para idosos nos fez enxergar o quanto é importante à presença da família e da construção de vínculos em nossas vidas, e como tais fatores influenciam no processo de envelhecer saudável. Foi possível perceber também que para ofertar um cuidado durante o envelhecimento os profissionais que trabalham nos abrigos necessitam não apenas de um conhecimento cientifico, mas sim gostar do que faz, e serem indivíduos humanizados.