Introdução: Em virtude do desconforto gerado no trabalho de parto, a utilização da Teoria do Conforto por meio das ações de enfermagem torna-se uma indispensável intervenção obstétrica nos dias atuais. O ato de confortar a parturiente no contexto físico, ambiental, sociocultural e psicológico e espiritual considera medidas implementadas pelos enfermeiros com objetivo de tranquilizar, aliviar o estresse e, finalmente, sublimar a situação de desconforto. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico acerca da relevância da teoria do conforto como base para os cuidados de enfermagem à parturiente. Metodologia: O método empregado é de uma revisão bibliográfica com caráter explicativo e qualitativo, em que se buscou artigos científicos do banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e Scientific Electronic Library Online (SIELO), publicados no período de 2000 a 2014. Foram identificados 29 artigos, dos quais 8 foram selecionados. O acesso à fonte de pesquisa ocorreu em maio de 2015, tendo como critérios de inclusão: adequação a temática, artigos publicados em português, e adequação temporal. Resultados: A parturição deve ser vivenciada de maneira natural e prazerosa, entretanto este evento pode ser marcado pela experiência traumática, o que pode ser influenciado pelo tipo de assistência prestada durante o processo. A experiência da parturição para grande maioria das mulheres é marcada pela presença da sensação dolorosa do parto vaginal, o que torna importante o conforto como meta para o cuidado de enfermagem. Majoritariamente a literatura aponta que desconforto gerado pelo trabalho de parto enseja medo e tensão, tornando relevante que o enfermeiro identifique as necessidades de conforto não satisfeitas pela parturiente e defina as intervenções para satisfazer as necessidades identificadas. Conclusão: Apesar do inexpressivo número de publicações sobre a teoria do conforto no contexto da prática da enfermagem, a literatura aponta o conforto durante o parto proporcionado pela enfermagem como como um conjunto indispensável de ações que visam sublimar a dor através de uma abordagem humanizada.