Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
INSTITUCIONALIZAR OU NÃO, O IDOSO COM DOENÇA DE ALZHEIMER?: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
NILVA SILVA MIRANDA DE PAIVA
Autores:
- Marcia Caroline Nascimento Sá
- Janaína Nunes do Nascimento
- Priscilla Ingrid de Sousa Ferreira
- Pedro Martins Lima Neto
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As demências são atualmente as doenças neurodegenerativas mais impactantes na população acima de 65 anos, sendo a Doença de Alzheimer (DA) responsável por aproximadamente 55% dos casos. O paciente que por ela é atingido, apresenta uma crescente dificuldade em memorizar, decidir, agir e alimentar-se, até atingir o estado vegetativo. Cuidar de um idoso portador de Demência de Alzheimer pode ser uma das tarefas mais complicadas para a família. Assim, observa-se que condições financeiras e psicológicas insuficientes para prestar os devidos cuidados ao idoso portador dessa demência têm sido um dos principais motivos para a institucionalização dos idosos. OBJETIVO: Avaliar os benefícios e malefícios da institucionalização do idoso com Doença de Alzheimer. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão de literatura. O levantamento de dados foi realizado nas bases de periódicos da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) acessando Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online) no mês de janeiro de 2015. Foram utilizados os descritores: idoso, Doença de Alzheimer e institucionalização. Foram selecionados apenas artigos em português publicados no período de 2008 a 2012. Em relação aos participantes, foram incluídos apenas estudos com idosos. RESULTADOS: A etapa em que o idoso é visualizado como portador do Mal de Alzheimer é considerada como o momento em que o mesmo mais deveria estar rodeado por quem sempre conviveu com esse idoso ao longo da sua vida. Particularmente, a dependência psicofuncional do idoso com demência, ao modificar a rotina, a dinâmica e a relação de troca entre os membros da família, pela inversão de papeis, coloca uma série de demandas novas e inesperadas, que podem ser angustiantes para quem cuida, em virtude de envolvimento afetivo entre o idoso e família. Em contrapartida, embora as Instituições de Longa Permanência (ILP) atendam os idosos quanto às necessidades de moradia, higiene, alimentação e acompanhamento médico, há o inconveniente de afastar o idoso de seu convívio familiar, acarretando consequências negativas à sua qualidade de vida, assim um ambiente planejado para melhorar o tratamento do idoso, pode revelar resultados opostos. CONCLUSÃO: Diante do exposto, conclui-se que analisar os benefícios e malefícios da institucionalização do idoso com Mal de Alzheimer é a primeira atitude a ser tomada quando se percebe a evolução da doença.