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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DOENÇA CRÔNICA NA INFÂNCIA: PERCEPÇÃO DA FAMÍLIA ACERCA DO ACOLHIMENTO HOSPITALAR
Relatoria:
AMANDA NARCISO MACHADO
Autores:
  • MARIA ELIZABETE DE AMORIM SILVA
  • MALUESKA LUACCHE XAVIER FERREIRA DE SOUSA
  • CORA CORALINA DOS SANTOS JUNQUEIRA
  • NEUSA COLLET
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Dentre as implicações da doença crônica na infância para a criança e a família, destaca-se a necessidade de conviver com o ambiente hospitalar. Assim, o processo de humanização, relacionado ao acolhimento efetivo, precisa se estender a todos que estão envolvidos no processo saúde-doença, desde o profissional de saúde até os familiares da criança, para que todos enfrentem de forma integral as situações impostas pela doença crônica. Objetivou-se analisar as concepções da família acerca do seu acolhimento no hospital durante a internação da criança com doença crônica. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa, realizada com familiares de crianças com doenças crônicas, que estavam hospitalizadas no período de Fevereiro a Março de 2012, em um hospital escola do estado da Paraíba. A coleta dos dados empíricos foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, cujo processo de interpretação seguiu os princípios da análise temática. Evidenciou-se que a família informada e com participação ativa no cuidado prestado à criança, sente-se mais acolhida e menos desamparada. Os familiares das crianças revelam a existência de lacunas na realização do acolhimento hospitalar, caracterizadas pela falta de humanização. Em algumas situações, mesmo existindo abertura ao diálogo, este não acontece de forma efetiva. O momento do adoecimento requer cuidado capaz de atender às demandas de forma resolutiva. A responsabilização pelo cuidado está diretamente relacionada à humanização do mesmo. O acolhimento no ambiente hospitalar deve existir durante todo o processo de hospitalização, com o fornecimento de apoio, sensibilização em relação às singularidades de cada família, compreensão das necessidades e fortalecimento de vínculos. A comunicação efetiva entre os profissionais é fundamental para o diálogo com as famílias e as crianças, qualificando as informações, organizando o serviço para a qualidade da assistência e concretização de ações firmadoras do acolhimento.