A rede de urgência e emergência é uma rede complexa e que atende a diferentes condições (clínicas, cirúrgicas, traumatológicas, saúde mental etc.). Composta por diferentes pontos de atenção, de forma a dar conta das diversas ações necessárias ao atendimento às de urgência e emergência. Desse modo, é necessário que seus componentes atuem de forma integrada, articulada e sinérgica. Além disso, de forma transversal a todos os componentes, devem estar presentes o acolhimento, a qualificação profissional, a informação e a regulação do acesso. Sendo de suma importânciauma maior ampliação da rede de serviço: é necessário, de formaqualificada e resolutiva, o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, da saúde e prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. O presente estudo teve como objetivo apresentar o funcionamento da rede de urgência e emergência, e mostrar os seus componentes.Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica de abordagem qualitativa.O levantamento foi realizado na base de dados do Scielo e LILACS utilizando os seguintes descritores: promoção da saúde, assistência ambulatorial e emergência. A seleção dos artigos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: artigos nacionais disponíveis em português, publicados entre 2007 e 2014, obtendo-se 07 publicações para compor a pesquisa, no mês de junho de 2015.Os resultados evidenciaram que as Redes de Urgência e Emergência são complexas e compostas por diferentes pontos de atenção ao atendimento em diferentes situações. Ver-se que é necessário de forma qualificada e resolutiva, o desenvolvimento de ações de promoção à saúde e prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. Tem-se em vista uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. Conclui-se com esse estudo que quando há a integração das Redes de Atenção a Saúde, o trabalho em conjunto faz o diferencial na Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada do Serviço Único de Saúde, ocorre-se a universalização de acesso, alocação equânime de recursos e, sobretudo, integralidade na prestação de serviço das redes, criando um ambiente em que impera uma maior confiança das pessoas que utilizam o Serviço Único de Saúde do governo.