No que diz respeito às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), é imprescindível que a prevenção mereça enfoque prioritário, sobretudo quando o alvo das ações é a população jovem, devido aos altos índices de juveinização das DSTs/HIV/AIDS. Diante dessa problemática o presente estudo objetiva relatar a experiência vivenciada por estudantes da graduação em enfermagem de IES de Teresina-PI, realizado em abril de 2015 em uma escola pública do mesmo município, onde foram realizadas ações de educação em saúde, com enfoque em sexualidade, gravidez e prevenção de DSTs/HIV/AIDS. O relato enfatiza os temas abordados nos encontros, onde foram trabalhados seus conceitos, realizadas sessões de tira-dúvidas, debate e reflexões sobre as temáticas através do uso de materiais ilustrativos, abordando também algumas peculiaridades e preconceitos. Os adolescentes se mostraram interessados nos conteúdos trabalhados, mas também foi evidente o baixo grau de conhecimento em relação aos métodos contraceptivos e prevenção de DSTs, devido não possuírem conhecimentos científicos e pela ausência de orientações na escola e sobretudo dos pais, deixando-os ainda mais vulneráveis. A experiência vivenciada foi bastante proveitosa, pois ocorreu de forma dinâmica com interação junto aos adolescentes e sem verticalização do saber, utilizando uma abordagem próxima de sua realidade e linguagem, permitindo o diálogo e entendimento. Esta discussão dentro da escola deve se dá dentro de um aspecto pedagógico, portanto, desvinculado de caráter terapêutico. Problematizar esta temática para adolescentes e jovens leva à ampliação da visão de mundo e de conhecimento, tão importante para que tenham relações sexuais protegidas, responsáveis e exerçam a sua sexualidade de forma livre e segura, mas de maneira consciente.