Introdução: A Síndrome de Down caracteriza-se por uma alteração cromossômica na qual os indivíduos apresentam, no seu cariótipo, 47 cromossomos, e a anomalia acontece no cromossomo 21. Os indivíduos afetados por essa síndrome apresentam um acentuado atraso no desenvolvimento das funções psicomotoras. Objetivo: Descrever sobre o desenvolvimento psicomotor em crianças portadoras de síndrome de Down, abordando suscintamente a avaliação do desenvolvimento psicomotor, o papel familiar, a importância dos profissionais de saúde e outras instituições. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada em junho de 2015, utilizando 24 literaturas que contemplavam os objetivos da pesquisa publicadas em 1979 a 2014, nas bases de dados eletrônicas LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientifiv Eletronic Library Online) e BDENF (Bancos de Dados da Enfermagem). Resultados: O desenvolvimento psicomotor em crianças com síndrome de Down é mais lento, assim comprometendo o desenvolvimento cognitivo, demora na fala, além de outros atrasos e limitações. Utiliza-se a avaliação do desenvolvimento psicomotor para definir as áreas fortes e fracas da motricidade das crianças com Down, além de subsidiar o planejamento do programa de intervenção motora. Os multiprofissionais de saúde tem a função de promover os estímulos para o desenvolvimento psicomotor, além da identificação de barreiras que possam impedir esse processo. Enquanto a família do portador de Down tem o papel de auxiliar e executar a intervenções propostas pela equipe multiprofissional da saúde, além de promover um ambiente propício para o desenvolvimento. Cabem às instituições atuarem principalmente no processo de formação e socialização e promoverem o aprendizado, à leitura, escrita, matemática, além de preparar a criança para uma vida independente. Conclusão: Conclui-se que a avaliação psicomotora é fundamental para que sejam implantadas intervenções para o desenvolvimento psicomotor de crianças portadores de síndrome de Down. Tornando-se indispensável uma sinergia entre a família, as instituições, como a APAE, as escolas, os multiprofissionais de saúde para que essas intervenções obtenham os resultados esperados. Pois acredita-se que quando portadores de Down recebem os estímulos necessários podem se desenvolver como outros indivíduos que não possuem a síndrome.