Introdução: O transplante cardíaco é recomendado para os pacientes que apresentam insuficiência cardíaca refratária à terapia máxima, seja ela o tratamento clínico e/ou métodos cirúrgicos. Para o sucesso do transplante, é necessário que o paciente alcance um estado de compensação, com o melhor nível de saúde e bem-estar antes do transplante. Dessa forma é imprescindível que o mesmo seja assistido de forma integral, atendendo todas as suas necessidades biopsicossociais. Objetivo: Apresentar alguns aspectos da assistência de enfermagem no período pré-operatório a pacientes com indicação ao transplante cardíaco. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura, cujo material teórico foi obtido a partir de documentos e artigos científico indexados nas seguintes bases de dados: LILACS, DEDALUS, SCIELO e BDENF no período de maio a junho de 2015; que possibilitou conhecer e avaliar as produções científicas a respeito da assistência de enfermagem no pré-operatório do transplante cardíaco. Desenvolvimento: A atuação do enfermeiro no transplante cardíaco envolve uma assistência ampla e altamente especializada, exigindo dos profissionais conhecimentos e habilidades específicas a fim de identificar alterações fisiopatológicas passíveis de intervenções para que, junto à equipe multiprofissional, possam adotar as medidas mais adequadas. Na assistência prestada ao paciente pré-transplante nada deve ser menosprezado, em especial as condições clínicas e emocionais, haja vista que a espera do momento incerto do transplante desencadeia diversas reações emocionais relacionadas à complexidade da cirurgia e aos seus riscos, além do próprio sofrimento relacionado aos efeitos físicos e limitações impostas pela a doença. As orientações de enfermagem pré-operatórias colaboram para reduzir complicações no pós-operatório e são necessárias para garantir o conforto e a segurança que o paciente necessita para o enfrentamento do seu estado de saúde. O risco de complicações está relacionado muitas vezes ao medo do desconhecido e à ansiedade ocasionada pela falta de orientação, além da incapacidade de desenvolver e utilizar as habilidades e os comportamentos para integrar e controlar as experiências de vida. Conclusão: Nesse contexto, revela-se que este estudo contribui para uma melhor assistência de enfermagem ao paciente no período pré-operatório de transplante cardíaco, contribuindo para a redução das complicações no período pós-transplante.