Dentre as doenças do aparelho circulatório, a doença isquêmica do coração está entre as principais causas de morte no mundo, e a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM) é uma das opções de tratamento, sendo muito eficaz no alívio de angina e melhora da sobrevida e, por conseguinte, na promoção de uma melhor qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Objetivo: avaliar a QVRS de indivíduos seis meses após CRVM. Metodologia: estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 33 pacientes que realizaram a CRVM em um hospital beneficente em Aracaju/SE. Para a coleta dos dados foram utilizados dois instrumentos, um para a caracterização sociodemográfica e clínica e o Medical Outcomes Study 36 - item Short-Form (SF-36) para avaliar a QVRS. Para a análise dos dados foram utilizadas medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis contínuas, de freqüência simples para as variáveis categóricas, e os testes de Mann Whitney e de correlação de Sperman. Resultados: A média de idade foi de 58,9 anos, a maioria era do sexo masculino (22; 66,7%), tinha companheiro (a) (29; 87,9%), foi submetido à circulação extracorpórea (31; 93,9%) e recebeu duas pontes (17; 51,5%). Após a cirurgia as médias dos domínios do SF-36 variaram de 26,5 a 72, enquanto que no pré-operatório a variação foi de 19,7 a 67,7. O domínio que apresentou menor média, após a cirurgia, foi Aspectos físicos (26,5). Não houve diferença estatisticamente significativa na avaliação da QVRS entre os sexos. A idade não apresentou correlação com os domínios do SF-36. Conclusão: A CRVM melhorou a QVRS dos indivíduos.