LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO INICIAL PRECOCE DA DOR TORÁCICA: UMA ESTRATÉGIA DE MELHORAR A QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA
Relatoria:
SABRINA DAIANE GURGEL SARMENTO
Autores:
  • Rodrigo Assis Neves Dantas
  • Daniele Vieira Dantas
  • Larissa Lima Moulin
  • Izabelle Cristine Tarquinio de Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Estima-se que 5 a 8 milhões de indivíduos com precordialgia ou outros sintomas sugestivos de isquemia miocárdica aguda sejam vistos anualmente nas salas de emergência nos Estados Unidos da América (EUA). Ao final desse processo diagnóstico, cerca de 1,2 milhão de pacientes recebem o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM) e outro tanto de angina instável. Por conseguinte, cerca da 1/2 a 2/3 dos pacientes com dor torácica internados acabam não confirmando uma causa cardíaca para os seus sintomas resultando num gasto desnecessário de 5 a 8 bilhões de dólares por ano nos EUA. Objetivo: discorrer sobre a importância da realização de uma avaliação inicial detalhada aos pacientes que dão entrada em um serviço de urgência com dor torácica e o reconhecimento do enfermeiro acerca da importância da diferenciação das causas das dores torácicas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória-descritiva, realizada através do levantamento de literatura pertinente ao tema, em bases de dados nacionais e internacionais, dos últimos cinco anos. O período de coleta dos dados se deu durante o mês de março de 2015 em livros, periódicos, base eletrônica de dados e guidelines de cardiologia. Resultados e discussão: Diversos estudos indicam que 5 a 15% dos pacientes atendidos com dor torácica nas salas de emergência norte-americanas têm IAM, o quantitativo de infartos esperado no nosso país seria de aproximadamente 400 mil por ano, um número quase 10 vezes maior do que o apresentado pelo SUS. A partir desse contexto faz-se necessário a capacitação técnica - cientifico do profissional responsável pelo recebimento desses pacientes em saber avaliar e adequar os cuidados necessários para a assistência prestada. A sintomatologia da insuficiência coronariana aguda (IAM ou angina instável) e de origens não cardíacas e de baixo risco (osteoartrite de articulações condro-esternais, síndrome do pânico, dores de origens musculares e etc) são muito parecidas. Conclusão: Após levantamento bibliográfico, percebemos que a estimativa sobre a incidência de dor torácica no nosso país tem números significativos, afetando diretamente na vida social, pessoal e financeira do individuo, bem como aumentando os custos hospitalares para a instituição de saúde que recebe estes pacientes, e que o enfermeiro tem papel fundamental nesse processo, pois deve conhecer os sintomas e implicações, a fim de buscar uma intervenção imediata nos casos de atendimento emergencial.