Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DA HAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
JULIANA BARBOSA MEDEIROS
Autores:
- ÍTALO KLEBER MEDEIROS DOS SANTOS
- ERICKA SILVA HOLMES
- SÉRGIO RIBEIRO DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As ações educativas desenvolvidas pelos profissionais das Equipes Saúde da Família (ESF) são consideradas como ferramentas essenciais no contexto da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) por incentivar a autoestima e o auto cuidado dos membros das famílias, promovendo reflexões que conduzam a modificações nas atitudes e comportamentos. Objetivos: delinear a interface entre Atenção Primária à Saúde (APS) e HAS a partir dos estudos publicados; e, descrever os avanços e desafios da educação em saúde no contexto da hipertensão, na perspectiva da integralidade. Metodologia: Tratou-se de um estudo com características descritivo-exploratória, retrospectiva, com abordagem qualitativa, através da revisão bibliográfica de livros, artigos nacionais e publicações do Ministério da Saúde. A pesquisa foi realizada em maio de 2015, embasada em artigos científicos disponíveis nas bases de dados eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e livros publicados no período de 1997 a 2014. Resultados e Discussão: Verificou-se que os profissionais das ESF tem papel fundamental na conscientização e mudanças de atitude dos usuários, pois vivenciam em loco as dificuldades enfrentadas e encaradas pelos portadores de HAS. As ações educativas realizadas predominantemente ainda são baseadas no modelo tradicional de educação em saúde em detrimento ao modelo dialógico proposto por Paulo Freire, discordando assim os princípios do SUS e da integralidade. Conclusão: Deste modo, o envolvimento de toda a ESF e o empenho de construir um saber coletivo junto com os usuários é algo imprescindível. Na realidade que envolve a dinâmica social vivenciada pelos hipertensos, só há conscientização e mudança quando há vínculo, interação e diálogo, incluindo a participação do sujeito/usuário no processo saúde/doença/cuidado.