A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. O objetivo deste estudo é conceituar a hipertensão arterial sistêmica (HAS) através de uma revisão de literatura, ressaltando suas manifestações clínicas. Trata se de uma revisão de literatura que aborda a temática por meio das bases de dados Google Acadêmico, Lilacs, Scielo, com os seguintes descritores: hipertensão, manifestações clínicas, conceitos, no período de setembro a outubro de 2014, selecionando 17 artigos científicos que abordam a temática, publicados nos anos de 2006 a 2014. Os resultados obtidos mostraram que a hipertensão arterial sistêmica pode resultar de um aumento no débito cardíaco, aumento da resistência periférica ou ambos. Os indivíduos com hipertensão podem apresentar manifestações clínicas específicas, elas habitualmente indicam lesão vascular, com manifestações específicas relacionadas com órgãos supridos pelos os vasos acometidos, tais como a doença arterial coronária com angina e infarto do miocárdio, hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico (AVE) que se manifestam por alterações na visão ou na fala, tonturas, fraquezas, queda súbita ou paralisia transitória ou permanente em um lado (hemiplegia). O estudo conclui que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma entidade clínica multifatorial, conceituada como síndrome, pela presença de níveis tencionais elevados associados a alterações metabólicas, hormonais e fenômenos trópicos (hipertrofia cardíaca e vascular).