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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO COMO EDUCADOR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
CARLA KAROLINE CAMPÊLO SANTOS VIEIRA
Autores:
  • CLAUDIA FABIANE GOMES GONÇALVES
  • LEONARDO SILVA DA COSTA
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Trata-se de uma revisão sistemática onde foram utilizadas como fonte de dados a biblioteca da Scielo e o Banco de Dados da Lilacs. Foram usados os descritores: “educação em saúde” and “enfermagem” and “atenção primária à saúde” e analisados 22 artigos. Esse trabalho tem como objetivo responder as perguntas: “É função do enfermeiro realizar ações de educação em saúde na Atenção Básica?”, “O que tem sido feito para a utilização da educação em saúde na sociedade?” A Educação em Saúde (ES) baseia-se no conhecimento científico aplicado as práticas assistenciais que são vivenciadas no processo saúde doença da sociedade. A prática educativa voltada aos usuários é considerada uma tecnologia para a concretização do Sistema Único de Saúde (SUS), porque permite o contato com recomendações e discussões que possibilitam aumentar a capacidade no autocuidado à saúde. A Atenção Básica é o nível de atenção mais adequado para implementação da ES. Essa é regida pelas diretrizes do SUS, onde a Equipe de Saúde da Família acolhe a população oferecendo uma assistência integral apoiada nas ações educativas e nos princípios da promoção à saúde como o objetivo de melhorar os indicadores de saúde e a qualidade de vida da população. As práticas educativas configuram um elemento constitutivo do processo de trabalho em saúde. Sendo assim, estas representam um dos eixos norteadores do trabalho de enfermagem. Salienta-se que a educação em saúde não deve se basear apenas nas orientações vinculadas às doenças e/ou prevenção dos agravos destas, mas sim, buscar conscientizar a população, de modo geral, sobre todos os fatores que estão relacionados e podem ser os possíveis determinantes das enfermidades. Apesar de a politicidade ser um dos pilares da prática de ES na Atenção Primária, observou-se que não há uma visão unívoca da ES. Esse resultado pode sugerir que essa percepção diferenciada seja produto das diferenças na formação profissional nessa área e na valoração que cada profissional atribui à prática educativa. Cabe ao enfermeiro reconhecer que há diferentes saberes, dentre eles, o saber profissional, que também é inacabado, pois se mantém em constante construção e necessita ser permanentemente revisto, contextualizado, confrontado e aproximado a outros saberes, para se transformar em conhecimento útil.