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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
Autores:
  • Patrícia Valério dos Santos Saraiva
  • Nelson Miguel Galindo Neto
  • Kellyane Folha Gois
  • Juliana de Castro Nunes Pereira
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A enfermagem é uma profissão que necessita estar em constante aprimoramento, visto que os avanços tecnológicos vêm criando espaço e desafiando paradigmas da profissão, desconstruindo a realidade e o contexto na qual está inserida. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura-se como uma metodologia para organizar e sistematizar o cuidado, com base nos princípios do método científico. OBJETIVOS: Descrever a experiência dos enfermeiros docentes durante implantação da sistematização da assistência de enfermagem em município piauiense bem como, identificar as dificuldades vivenciadas durante o período de implantação da SAE. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência que consiste em descrever a experiência e as principais dificuldades enfrentadas durante a execução do projeto de extensão intitulado Sistematização da Assistência de Enfermagem à pacientes do Hospital Manoel Sousa Santos no município de Bom Jesus no Piauí, que foi realizado de janeiro a dezembro de 2014, por professores e alunos da Universidade Federal do Piauí. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para implantar a SAE, foi criado um instrumento que contempla todas as fases do processo de enfermagem. A construção do instrumento objetivou a padronização da linguagem utilizada por toda a equipe de enfermagem. Todavia percebeu-se pouco envolvimento dos membros da equipe de enfermagem na participação do processo e falta valorização do instrumento como fator importante que repercute na implementação da SAE. CONCLUSÃO: Vimos que padronizar a linguagem de enfermagem e sistematizar a assistência constitui uma estratégia de organização de ações e operacionalização do processo de enfermagem. Porém muitos são os desafios para implantar a SAE. Os relatos revelaram equipes desarticuladas, e falta de interesse dos profissionais envolvidos. Outro fator que merece destaque foi a pouca receptividade, evidenciando desinteresse por parte do gestor responsável pela direção do hospital. Vale destacar, que enquanto o conhecimento sobre a metodologia estiver restrito à prática do enfermeiro, é pouco provável que as outras categorias profissionais contribuam com seu reconhecimento e divulgação. Como sugestão, poderiam ser promovidas discussões sistematizadas sobre a SAE entre os componentes da equipe de enfermagem e de outros profissionais, a fim de que todos os componentes da equipe possam sugerir melhorias para sua prática e compreender o impacto da metodologia nas ações de cuidado.