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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
ATIVIDADE SEXUAL COMO EXERCÍCIO FÍSICO PREVENTIVO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Relatoria:
MARÍLIA GABRIELA DE LIMA
Autores:
  • Luan Airton Marques da Silva
  • Taynara Poliana Gonçalves de Melo
  • Sônia Maria Josino dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O aumento da prevalência das doenças crônicas tem sido claro nos dias atuais, principalmente as doenças cardiovasculares (DCV), associado a maus hábitos de vida. Por isso a implementação de práticas contra os fatores de risco é essencial, e um dos principais métodos é a atividade física que não deve ser pensada só como um esporte e/ou academias, pois a atividade física é qualquer movimento corporal que tenha consumo de energia, e se estruturada e regular, mantem e melhorar a forma física, considerando-se um exercício físico (EF). A atividade sexual (AS) é uma dúvida de ser ou não indicado para cardiopatas. Estudos demonstram efeitos crônicos em indivíduos de prática regular dinâmica, com aumento no índice capilar da fibra muscular e o volume plasmático, levando a uma redução da frequência cardíaca para uma mesma intensidade de esforço, com aumento de oxigenação, e esse mesmo efeito é visto no pico da AS. A AS vai desde a excitação até o orgasmo, com maior gasto energético durante o orgasmo, 3-4 METs, sendo METs o equivalente metabólico em repouso (3,5 ml O2.Kg-1.min-1.). Logo, o consumo de oxigênio durante a AS é de 2-4 vezes maior do que no repouso, significa que mesmo um indivíduo cardiopata que apresente uma potência de esforço avaliada superior a 5-6 METs, pode ter AS sem riscos e com benefícios. Objetivo: Avaliar a indicação de atividade sexual como exercício físico preventivo para doenças cardiovasculares. Método: Realizou-se uma revisão integrativa, método usado na prática baseada em evidência que reúne e sintetiza resultados de estudos sobre determinada questão. Etapas: identificação do tema e elaboração das questões norteadoras (AS regular como EF; e AS como medida preventiva de DCV); critérios de inclusão dos artigos; definição das informações a serem extraídas dos artigos; avaliação dos estudos selecionados; análise e interpretação dos resultados; e apresentação dos resultados. Com isso, buscou-se materiais empíricos nas bases dos dados da BIREME, com os descritores: “atividade sexual”, “exercício físico’’, “fatores de risco” e “cardiovascular” publicados entre os anos de 2011-2015. Resultados: Identificou-se 7 artigos na base do BIREME. Em que, mostraram concordância tanto para AS como EF e sua importância para DCV. Conclusão: Os EF, incluindo a AS regular, são associados a menor frequência e débito cardíaco, influenciando positivamente na prevenção de DCV, independentemente do nível submáximo ao qual o indivíduo for sujeito.