Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA NA REDE MÓVEL DE URGÊNCIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA ENFERMEIROS
Relatoria:
YANA KARLA MUNIZ DE MEDEIROS
Autores:
- TUDEANA LAFFAELA VIEIRA DE SOUZA NEMOTO
- MARYAMA NAARA FELIX DE ALENCAR LIMA
- JULLIANNA NIELLY SOUZA DO AMARAL
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
A Política Nacional de Atendimento às Urgências foi proposta para enfrentar uma expressiva insatisfação com o atendimento nas emergências hospitalares públicas.Para responder ao problema, o Estado implantou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).Atualmente, o enfermeiro do serviço pré-hospitalar está em vários “setores” do (SAMU). Entre estes, o assistencial, prestado nas Unidades de Suporte Avançado (USA), o Suporte Básico (USB) e as atividades de educação continuada. Dessa forma, o trabalho do enfermeiro do SAMU é dinâmico, não tem rotina e é permeado pelo inesperado na realização de procedimentos de enfermagem e na gestão da assistência, tornando-se peça fundamental da equipe da rede móvel.Diante disso pretendemos analisar a percepção dos enfermeiros do SAMU sobre as particularidades cotidianas e dificuldades de seu trabalho com vistas a identificar os desafios no atendimento pré-hospitalar.Trata-se de uma revisão de literatura sobre a vivência do enfermeiro no atendimento pré- hospitalar de urgência. As referências utilizadas no texto foram selecionadas nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Scientific Eletronic Library Online (SciELO).O enfermeiro no atendimento pré-hospitalar atua em equipe e lida com situações adversas, como restrição de espaço físico, limite de tempo e condições limítrofes da vítima e da cena, o que exige decisões imediatas, baseadas no conhecimento científico.O enfermeiro do SAMU é considerado ponto de apoio das equipes por proporcionar atendimento mais rápido, organizado, seguro e tranquilo.Principais desafios enfrentados pelos enfermeiros frente ao serviço; Desafios enfrentados no APH que podem prejudicar o atendimento prestado à vítima (estresse ou despreparo da equipe, cenas violentas, especialmente envolvendo crianças, a falta de recursos materiais e humanos);Relação da equipe do SAMU com os serviços de apoio a rede móvel de urgência (carência de recursos na rede hospitalar e despreparo de outros profissionais para com o trabalho do SAMU);Aspectos nos quais o SAMU deve melhorar para prestar um melhor atendimento (gestão de serviços, organização dos materiais e equipamentos, capacitações e reciclagem da equipe com maior frequência).As lacunas encontradas nesta pesquisa, bem como a carência de estudos publicados sobre a temática que envolva a prática e formação dos enfermeiros na rede móvel, impedem esgotar o assunto e indicam a necessidade de realização de novos estudos de na área.