Introdução: O puerpério é o período que compreende a fase pós-parto, quando a mulher passa por alterações físicas, psíquicas, comportamentais e socioculturais até que retorne ao estado anterior à gestação. Todavia, a consulta de enfermagem da puérpera deve ser realizada entre 7º e o 10º dia após o parto, no qual são avaliadas as condições maternas, assim como examina e acompanha a evolução das patologias que podem surgir durante a gestação, tais como anemias, diabetes gestacional e síndromes hipertensivas. Objetivo: Descrever a assistência do enfermeiro no cuidado á mulher na fase do pós-parto. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, do tipo descritiva com abordagem qualitativa, por meio de bancos de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Manual Técnico do Pré-natal e Puerpério do Ministério da Saúde, utilizando-se os descritores em ciências da saúde: Assistência ao puerpério, Saúde da mulher e Enfermagem. Resultados: O período puerperal é uma das principais causas de mortalidade materna e neonatal que ocorre na 1ª semana após o parto. Com isso, os profissionais e os serviços de saúde devem estar aptos a receber com atenção e aptidão esta mulher e o recém-nascido. O profissional enfermeiro deve priorizar o cuidado que previna as complicações puerperais, como também, dar atenção emocional as puérperas e ações educativas. Dessa maneira se faz necessário um acolhimento, um saber ouvir as queixas e dúvidas da paciente. E ainda, durante a anamnese, deve-se averiguar o cartão da gestante e algumas informações sobre o parto. Orientá-la também com relação ao aleitamento materno, bem como, o profissional deve instruí-la sobre a questão do fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias, febre e o planejamento familiar devido à questão do uso do método contraceptivo. Portanto, a assistência prestada no pós-parto tem que ser integral e humanizada, cabendo ao enfermeiro executá-lo com excelência e competência. Conclusão: Portanto, a assistência de enfermagem deve ser adequada, englobando aspectos biológicos, físicos e emocionais da puérpera, configurando-se em uma relação baseada em respeito, em práticas de orientações, apoio à mulher e a família, na escuta qualificada de suas necessidades e fornecendo autonomia à paciente. Desse modo, o profissional além de superar suas capacidades técnicas ele deverá priorizar melhor seu aspecto educador e essencialmente humanístico.