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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
HEPATITE B E SUPERINFECÇÃO POR VÍRUS DELTA: VARIZES ESOFÁGICAS E GRAU DE EVOLUÇÃO ENTRE PACIENTES CRONICAMENTE
Relatoria:
MARCELO SIQUEIRA DE OLIVEIRA
Autores:
  • SUIANE DA COSTA NEGREIROS DO VALLE
  • ROMEU PAULO MARTINS SILVA
  • ELISABETH NÍGLIO DE FIGUEIREDO
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Dissertação
Resumo:
A infecção crônica por vírus da hepatite B (VHB) representa um problema de saúde pública de proporção mundial, agravado pela superinfecção por vírus da hepatite Delta (VHD). No Brasil, as infecções por vírus B e D apresentam indicadores elevados na região da Amazônia ocidental, onde são comuns os relatos de quadros graves e mortes por hepatite fulminante. Objetivo: descrever a presença de varizes esofágicas e grau de evolução entre os pacientes cronicamente infectados por VHB e superinfectados por VHD. Método: estudo descritivo, com dados secundários (prontuário) de pacientes atendidos no ambulatório de referência em hepatologia da regional de saúde do Alto Rio Juruá, estado do Acre, Amazônia Ocidental brasileira, divididos em dois grupos: cronicamente infectados por VHB (Grupo VHB) e superinfectados por VHD (Grupo VHB+VHD). Resultados: foram analisados 208 prontuários de pacientes, sendo 42,8% do grupo VHB e 57,2% do grupo VHB+VHD. Para analise da presença e grau de evolução de varizes esofágicas, apenas 49,4% estavam aptos no grupo VHB e 63,9% no grupo VHB+VHD. Houve uma maior porcentagem de presença de varizes esofágicas entre pacientes do grupo VHB+VHD (34,2%) quando comparado àquela apresentada pelo grupo VHB (15,9%), sendo que este resultado mostrou-se estatisticamente significante (p=0,049)#. Todavia, entre os pacientes com diagnóstico de varizes esofágicas, não foi observada diferença significativa na distribuição do grau dessas varizes entre os dois grupos. Conclusão: a superinfecção por vírus Delta na Amazônia Ocidental brasileira representa um grave problema de saúde, principalmente por sua relação com a exacerbação da evolução grave da hepatite crônica por VHB. Assim, o maior registro de varizes esofágicas entre os pacientes superinfectados por VHD reafirma o mau prognóstico já referido na literatura científica a este vírus.