INTRODUÇÃO: A intoxicação exógena consiste em reações orgânicas diante a ingestão ou contato com substância tóxica, que dependendo da via, do tipo de substância, da quantidade ingerida e do tempo decorrido entre a exposição à substância até a assistência médica pode se tornar letal. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem à criança em casos de urgências e emergências toxicológicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos datados do ano 2000 a 2014, realizada na base de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE e BIREME a partir dos descritores: enfermagem, intoxicação exógena, criança e emergência. RESULTADOS: Diante de uma intoxicação exógena em crianças, o enfermeiro deve buscar informações sobre o tempo decorrido desde a exposição à substância tóxica e o aparecimento dos sinais e sintomas, e identificar o tóxico e a via de intoxicação. A assistência de enfermagem deve compreender a anamnese e o exame físico promovendo o suporte básico de vida. Em casos de intoxicação por ingestão, o procedimento recomendado é não provocar vômito e não oferecer água ou alimentos; já em situações de contaminação por contato, o local deve ser lavado com água corrente ou solução fisiológica; se a via de contaminação for respiratória, a criança deve ser removida para local arejado e receber suporte de oxigênio. CONCLUSÃO: A assistência adequada, principalmente a que é prestada pela equipe de enfermagem, considerando todos os fatores que integram o contexto da intoxicação, como via e substância tóxica, são fatores decisivos para a manutenção da vida das crianças vítimas de intoxicação exógena.