A prática de enfermagem é entendida como o saber corporificado em um nível técnico e relações sociais específicas, que visam atender as necessidades humanas. Para o desenvolvimento de ações humanizadoras na assistência em saúde, é fundamental o incentivo à equipe, valorizando os profissionais enquanto seres biopsicossociais, pois, quando se sentem respeitados, valorizados e motivados, estabelecem relações interpessoais mais saudáveis com os pacientes, familiares e o restante da equipe de saúde. Daí a importância de analisar o processo de assistência de enfermagem, e do cuidado para a reabilitação do paciente. Trata-se de uma revisão bibliográfica de cunho analítico-descritivo, utilizando recursos como sites científicos e livros, que apresentam qualidade bibliográfica. O trabalho da enfermagem é parte integrante do processo de trabalho em saúde, tanto no modelo de assistência individual como coletiva. O cuidado é uma ciência, que é desempenhado especialmente pela equipe de enfermagem que vivencia o dia a dia e o processo de reabilitação dos pacientes nos hospitais e unidades de saúde. A educação em saúde é um processo de ensino-aprendizagem que visa à promoção da mesma, e o profissional dessa área é o principal mediador para que isso ocorra. Com relação às estratégias de cuidado, a enfermagem, como arte, deve exercer suas funções com criatividade e multiplicidade de alternativas, porém mantendo as peculiaridades inerentes a cada ser. Para que o trabalho não se torne mecanizado e desumano, é necessário que os profissionais estejam instrumentalizados para lidar as situações do cotidiano, recebam auxílio psicológico e aprendam a administrar sentimentos vivenciados na prática assistencial. O cuidar deve ser visto como um processo dinâmico, mutável e inovador. Para isto a enfermagem deve realizá-lo de forma humanista, criativa, reflexiva e imaginativa. Nesse sentido, a política e o humanismo oferecem suportes para que a enfermagem reafirme os valores, que se convalida na convivência cidadã.