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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO DA DEMÊNCIA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Relatoria:
JOSÉ VALDIR RÉGIS JÚNIOR
Autores:
  • Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira
  • Felipe de Lima Sousa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A demência é atualmente considerada uma síndrome clínica caracterizada por declínio cognitivo, com caráter permanente e progressivo ou transitório, causada por múltiplas etiologias, acarretando repercussões sociais e ocupacionais ao paciente. A primeira recomendação no tratamento é instituir o manejo não farmacológico, tranquilizando e educando os cuidadores, procurando os desencadeantes dos comportamentos alterados e promovendo mudanças no ambiente físico e na rotina, para tentar reduzir os sintomas e/ou comportamentos alterados. Objetiva-se analisar o tratamento não farmacológico nas alterações de comportamento na demência, identificando na literatura as alterações de comportamento na demência e discorrendo sobre o tratamento não farmacológico aplicado as alterações de comportamento. Trata-se de estudo bibliográfico sistemático com base nos bancos de dados LILACS e SciELO. A busca se limitou aos anos de 2000 a 2012, pesquisados artigos em português. Foram encontrados 12 artigos, sendo 5 do LILACS e 7 do SciELO. Nesta fase, foi realizada uma leitura exploratória, a partir de então, pôde-se obter uma visão global do material. Grande parte dos artigos pesquisados citam as alterações de comportamento como Sintomas Comportamentais e Psicológicos na Demência (SCPD). Essa terminologia refere-se ao conjunto de sintomas relacionados a transtornos da percepção, do conteúdo do pensamento, do humor ou do comportamento. Quando não são controlados, contribuem para institucionalização prematura e piora a qualidade de vida desses pacientes e de seu cuidador. O tratamento das alterações comportamentais deve ser voltado para o paciente, família e cuidador, que terão que enfrentar e saber lidar com essas alterações promovendo uma melhor qualidade de vida para o paciente. As intervenções terapêuticas não farmacológicas que se destacaram foram: exercícios físicos; reabilitação neuropsicológica; programas educacionais e psicoeducacionais com os cuidadores; adaptação, modificação e organização do ambiente; reabilitação cognitiva e psicoterapias. Por fim, há de se valorizar os tratamentos não farmacológicos como um todo, já que o impacto dessas alterações são devastadores na família e na vida cotidiana dos pacientes. Faz-se necessária uma sistematização desses trabalhos, com uma metodologia científica mais apurada, só assim, teremos publicações que contribuirão para o conhecimento técnico profissional e a implementação desses tratamentos.