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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
CLARISSA GALVÃO DA SILVA LOPES
Autores:
  • Ingrid de Campos Albuquerque
  • Leonel Lucas Smith de Mesquita
  • Luciana Batalha Sena
  • Ana Hélia de Lima Sardinha
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Muitas pessoas idosas são acometidas por doenças e agravos crônicos não transmissíveis (DANT) - estados permanentes ou de longa permanência - que requerem acompanhamento constante, pois, em razão da sua natureza, não têm cura. Essas condições crônicas tendem a se manifestar de forma expressiva na idade mais avançada e, frequentemente, estão associadas (comorbidades). O número elevado de portadores de doenças crônicas que utilizam os serviços de saúde repetidas vezes pode revelar, entre outros fatores, o seguimento inadequado da terapêutica medicamentosa. A adesão é considerada um processo multifatorial que se estrutura em uma parceria entre quem cuida e quem é cuidado e diz respeito à frequência, à constância e à perseverança em relação aos cuidados necessários para quem vive algum problema de saúde. Objetivo: Verificar a adesão medicamentosa em idosos com condições crônicas. Metodologia: Estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa realizada num Centro de Saúde do município de São Luís. Neste estudo foram incluídos 77 idosos portadores de doenças crônicas. Os dados foram coletados através de entrevista por meio de questionário que compreendia os parâmetros psicométricos para a medida de adesão aos tratamentos – MAT e analisados no programa software EPIINFO versão 3.5.1. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a junho de 2013. Este estudo foi aprovado pelo o Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra - HUUPD com parecer nº 128.214. Resultados e Conclusão: O nível de adesão medicamentosa representou 94% dos idosos e apenas 6% representando os nãos aderentes. A análise descritiva dos itens permitiu, ainda, observar que as respostas raramente e nunca correspondiam à melhor avaliação para a adesão (efeito máximo) e as outras respostas correspondem à pior avaliação para a adesão (efeito mínimo). A maior frequência dessas respostas encontra-se nas questões, Alguma vez se esqueceu de tomar os medicamentos para a sua doença? (20 idosos) e Alguma vez deixou de tomar os medicamentos para a sua doença por alguma outra razão que não seja a indicação do médico? (74 idosos), respectivamente. A adesão medicamentosa dos idosos demonstra a necessidade do cumprimento da terapêutica e que apesar do nível de instrução e das precárias condições, eles sentem medo de agravar tais condições, buscando assim a vontade de viver como principal fator para adesão aos tratamentos.