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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
USO DAS TECNOLOGIAS LEVES PELA FORÇA DE TRABALHO DA ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
Relatoria:
VÂNIA DUTRA REGIS SIMÕES
Autores:
  • HILDERJANE CARLA DA SILVA
  • DARKSON JOSÉ DE LIMA
  • MARIA DE LOURDES BEZERRA DE MEDEIROS
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A oncologia envolve uma dimensão peculiar em que o paciente enfrenta dúvidas e anseios acerca do prognóstico da doença, formas de tratamento agressivas e o estigma da morte atrelado ao câncer. O paciente oncológico necessita de cuidado específico, sendo imprescindível uma assistência humanizada, baseada nas tecnologias leves, as quais se caracterizam pelas relações de vínculo, autonomização e acolhimento. OBJETIVO: Relatar sobre o uso de tecnologias leves como fator contribuinte para a prática de uma assistência de enfermagem humanizada em um hospital de oncologia. METODOLOGIA: Relato de experiência de membros da equipe de enfermagem de um hospital de referência no atendimento oncológico da região Nordeste. RESULTADOS: Percebe-se que ainda é necessário praticar as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH) e os princípios propostos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de Universalidade, Integralidade e Equidade, assim como vencer os desafios da fragmentação do processo de trabalho em saúde e o despreparo para lidar com a subjetividade dos sujeitos. Na enfermagem oncológica, o profissional aprende a olhar e compreender o que se passa com o sujeito, pois o cuidar é um processo de troca em que há uma íntima relação entre a sensibilidade e a cientificidade, contemplando as dimensões bio-psico-sociocultural e espiritual. No hospital de oncologia do Rio Grande do Norte, as tecnologias leves são constantemente utilizadas pela equipe de enfermagem, representadas pelo acolhimento, vínculo entre profissional, paciente e família, escuta ativa, promoção do conforto e promoção do autocuidado, que são importantes ferramentas para a humanização, baseada no cuidado holístico, em um contexto que envolve tantos conflitos emocionais. CONCLUSÃO: As tecnologias leves propiciam uma assistência integral, considerando o paciente como um todo indivisível, em seus aspectos biológico, psicológico e social, e asseguram uma prática de enfermagem humanizada, pois com o diálogo e a consideração da intersubjetividade emergem as necessidades que exigem um cuidado integral. Cabe aos profissionais de enfermagem compreender que o uso dessas tecnologias leves não exclui as tecnologias mais complexas (duras e leve-duras), bem como não diminui a cientificidade das ações, mas sim as complementa, na busca do cuidado mais ético e humanizado.