INTRODUÇÃO: A úlcera venosa é uma doença crônica, causada por insuficiência da rede vascular, que está associada à hipertensão venosa dos membros inferiores de etiologia variada. É um importante problema de saúde pública em razão de sua alta prevalência, alteração no estilo de vida, gerando insatisfação física, desconforto psicológico, associado a um elevado custo de tratamento. OBJETIVO: Analisar artigos publicados em periódicos indexados sobre úlcera venosa e a participação da Enfermagem no tratamento e na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. METODOLOGIA: Tendo como questão norteadora: qual a participação da enfermagem no cuidados com os pacientes acometidos pela úlcera venosa? Trata-se de um estudo de revisão de literatura, realizado um levantamento da produção científica na base de dados Banco Virtual de Saúde (BVS) de 33 artigos, e após leitura e análise, separaram-se os que não atendiam os critérios de inclusão: em português, dos últimos 5 anos e com texto completo eletronicamente. Utilizando-se 11 artigos para construção do referencial teórico. RESULTADOS: tendo maior prevalência de estudos realizados no ano de 2012 e de abordagem quantitativa como mais prevalente. Construindo-se categorias temáticas a serem discutidas: AS DIVERSAS TECNOLOGIAS NO TRATAMENTO DAS ÚLCERAS VENOSAS; O PERFIL DO DOS PACIENTES ACOMETIDOS POR ÚLCERA VARICOSA E O PAPEL DA ENFERMAGEM NA QUALIDADE DE VIDA DESSAS PESSOAS. Com base nos resultados do estudo, a discussão revelou que existe uma variedade de técnicas para o tratamento das ulcerações de acordo com cada caso e sua gravidade, que variam desde a eficácia ate o custo, buscando restabelecer o funcionamento da circulação venosa. No que tange a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares e cuidadores, é afetada, pela gravidade e cronicidade da doença. O profissional de enfermagem deve, portanto, garantir a adesão do paciente ao tratamento, e tentar lhe mostrar que as restrições impostas favorecem a cicatrização, observando sob uma perspectiva funcional e psicológica, traduzido por limitações funcionais, que causam isolamento, medo, dor, predispondo a sintomas depressivos. CONCLUSÃO: São poucas as pesquisas que debatem esse conteúdo. Sendo a enfermagem ainda não tão participativa nos tipos de tratamento, devendo fundamentar suas ações em conhecimentos científicos, aliado ao cuidado integrado com o paciente e seus familiares, para exercer uma participação importante no acompanhamento da doença.