A Doença de Alzheimer é uma das formas de demência mais frequentes entre pessoas acima de 65 anos de idade, sendo considerada um grave problema de saúde pública. A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos (SERENIKI; VITAL, 2008). O objetivo desta pesquisa foi demonstrar as principais dificuldades encontradas e as alterações mais significativas na vida dos cuidadores ao prestar o cuidado. A metodologia utilizada é pesquisa bibliográfica seguida de pesquisa de campo,através de um questionário aplicado aos cuidadores, composto por questões sobre os diversos assuntos acerca do cotidiano do mesmo e do paciente. A doença de Alzheimer causa diversas alterações no paciente portador, fazendo com que este perca sua autonomia e independência e necessite de um cuidador. Porém, assumir a função de cuidador de um idoso com limitações das capacidades funcionais constitui uma experiência que produz enorme impacto no processo de viver do cuidador, causando alterações em sua qualidade de vida. Geralmente o cuidado é contínuo, envolve várias ações, exige conhecimento específico e habilidades, somando-se a outras atividades cotidianas do cuidador, sobrecarrega-o com uma intensa jornada de trabalho. É recomendável a participação dos cuidadores em programas que esclareçam suas dúvidas quanto à doença, proporcione um treinamento de como lidar com esse paciente e ofereça ao cuidador apoio psicológico e social, a fim de diminuir o esgotamento e o estresse gerado pela convivência com uma pessoa que a cada dia vai precisar de mais cuidado e atenção no ambiente domiciliar.