As práticas alimentares no primeiro ano de vida são importantes para formar os hábitos alimentares da criança, contudo existem determinadas situações como mães portadoras do vírus do HIV, HTLV1 E HTLV2 e em uso de medicamento antineoplásico e radiofármaco e como crianças que são portadoras da galactosemia, doença do xarope de bordo e fenilcetonúria impedem que sejam alimentada com o leite materno. Diante dessas impossibilidades deve ser indicada uma fórmula infantil para que atenda as necessidades nutricionais do lactente. O objetivo deste trabalho é analisar os aspectos positivos e negativos do uso de fórmulas infantis em crianças que estão impossibilitadas de ser amamentadas por leite materno. A temática proposta foi realizada por meio de revisão bibliográfica em artigos do Scielo publicado em 1994 e 2014, assim como literaturas sobre o assunto, tendo como indicadores de pesquisa os termos: “fórmulas infantis”, “leite artificial” e “fórmulas industrializadas”. Na análise dos dados pode-se verificar que as fórmulas industrializadas apresenta uma composição mais próxima do leite materno, além de uma melhor qualidade de nutrientes em comparação as outras fontes de leite. Ainda existe uma adequação dessas fórmulas quanto à necessidade da criança como: fórmulas sem lactose e rica em nutrientes para prematuros. Entretanto, essas fórmulas não oferecem fatores de proteção imunológica e de crescimento, e ainda não supre as necessidades adequadas de água dos lactentes, além de provocar alergias, conter minerais de difícil absorção, além disso, o bebê ainda está sujeito ao risco de infecção, devido à má higienização da mamadeira, e a forma incorreta do preparo da fórmula. Dessa forma, observa-se que a fórmula artificial, quanto ao seu uso, possui pontos positivos e negativos tais como, condições adequadas de desenvolvimento e maturação do bebê, além de ser utilizada para lactentes impedidos de serem amamentadas que tem com esse alimento uma fonte adequada de nutrientes para suprir suas necessidades fisiológicas, pois as fórmulas encontram-se cada vez mais próximas ao leite materno, no entanto, essa alimentação artificial cria uma barreira, que dificulta o vínculo mãe e filho, bem como os inúmeros outros benefícios advindos desta relação e prática do aleitamento.