INTRODUÇÃO: A fibromialgia é uma síndrome reumática que atinge muitas mulheres na população brasileira e é caracterizada por dor musculoesquelética crônica e por 18 locais corporais dolorosos específicos à palpação. Dados epidemiológicos revelam incidência de 2 a 6% da população geral, sendo a faixa de idade entre 35 e 50 anos. É maior no gênero feminino,e cerca de 30% a 50% dos pacientes têm depressão. Ela é de difícil diagnóstico e tratamento, mas, os estudos mostram que, das opções de tratamento não-medicamentoso, o exercício físico (EF), é elemento terapêutico relevante para este fim. OBJETIVO: Identificar na produção científica o tratamento e a assistência de enfermagem à mulher com fibromialgia. METODOLOGIA: Consiste em uma revisão integrativa, desenvolvida de dezembro de 2012 a março de 2013 através da busca de periódicos nas bases de dados SciELO e LILACS com os descritores: Fibromialgia, Terapêutica e Mulheres. Critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos 2009 a 2013; artigos completos publicados em português, inglês e espanhol e tratem sobre o tema. Critérios de exclusão: resumos, teses, monografias e artigos de revisão. Foram encontrados 84 artigos, mas, escolheram-se apenas oito, sendo os únicos que se adequaram aos critérios de inclusão. RESULTADOS: Nas publicações, não foram encontradas a assistência de enfermagem especificamente, mas, abordam a assistência multidisciplinar. Das diversas formas de tratamento para fibromialgia, podemos citar ?O programa de tratamento multidisciplinar?, ?O tratamento Escola Inter-relacional de Fibromialgia?, ?A acupuntura?, ?O método Ai Chi?, ?O tratamento farmacológico?, ?O tratamento não farmacológico? e ?A fisioterapia?. Todos visam o controle da dor além de outros sintomas. Nos estudos encontrados não relatam a assistência de enfermagem, mas, os profissionais que atendem esse público devem ter uma visão holística do ser humano, ser cuidadosos na elaboração e manutenção do tratamento, ficando alerta em relação às necessidades e individualidades de todos os pacientes. CONCLUSÃO: Cabe aos profissionais de saúde conhecer o quadro de dor e as modificações funcionais desses pacientes, procedendo à avaliação completa que contribua com o diagnóstico e o tratamento das alterações que causam desconforto, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. É extremamente necessário o estudo específico visando a área de Enfermagem, para que melhores procedimentos sejam executados.