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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
O EXERCÍCIO DA CIDADANIA E SUA INERÊNCIA AO IDEÁRIO SANITARISTA
Relatoria:
LUCIANA ARQUIMINIO DE CARVALHO DÓRIA
Autores:
  • JULIANA GOMES BASTOS
  • ALINE GOMES AMORIM
  • ELAINE KRISTHINE ROCHA MONTEIRO
  • MARIA VALQUÍRIA LOPES PEDROSA CHAGAS
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A cidadania é a união dos deveres e direito dos cidadãos. A saúde, direito legado por qualquer cidadão, é dever do Estado, mas isto só foi possível por grandes lutas, movimentos, conferências e reinvindicações dos sanitaristas no final dos anos 70 que culminaram nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma luta com ideal à universalidade do acesso aos serviços de saúde, a integralidade, equidade, participação popular para que a população brasileira pudesse caminhar para uma qualidade de vida e promover saúde, ao contrário do que estava se fazendo antes da implantação do SUS e que ainda permeia até os dias de hoje. Mas como promover saúde sem o exercício da cidadania? OBJETIVOS: Ressaltar a importância do exercício da cidadania para o alcance dos ideais sanitaristas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter descritivo. Foram utilizadas referências bibliográficas, artigos científicos publicados na íntegra nos últimos 3 anos e material eletrônico, compondo um estudo de revisão literária nas bases de dados Lilacs, Bireme e Scielo, RESULTADOS: O processo da saúde pública do Brasil acompanha as evoluções da sociedade, como dito, a reforma sanitária foi uma vitória social que tem como objetivo primordial a participação da sociedade nessas decisões. Percebemos que o grande contingente humano ainda não possui a percepção dos seus direitos e deveres nem como se exerce esta cidadania no âmbito da saúde. O exercício dos deveres dos cidadãos brasileiros permite a busca por seus direitos, entre eles: cumprir as leis, proteger a natureza, respeitar os direitos sociais dos outros cidadãos e dentre outros. Entretanto, é angustiante conceber que entre os deveres existe a corrupção, a alienação, o aproveitamento de uma massa de pessoas sobre outra, milhares de cidadãos colocando em prática os deveres e seus direitos chegando pela “metade”, e em algumas situações nem chegam. As reinvindicações que aconteceram em junho de 2013 nos traz a esperança do ser alienado não ser o concreto, mas sim protagonista que insisti e luta por uma saúde que não pode ser utópica, mas que mostrou na rua que vale a pena cumprir a plena cidadania revertendo essa alienação popular. CONCLUSÃO: Em suma conhecendo nossos direitos e exercendo nossos deveres poderemos lutar, relutar por condições sociais melhores, por cada direito que é nosso. Poderemos ter qualidade de vida para cada cidadão, não apenas em nossos sonhos, mas sim em nossas realidades.