Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
BRINCAR COMO INSTRUMENTO TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DA CRIANÇA COM CÂNCER
Relatoria:
JOSEIR SATURNINO CRISTINO
Autores:
- HERALDO KLINGER DUARTE ROZENO
- ANA CAROLINA GRAÇA DE OLIVEIRA
- LÍLIAN DORNELLES SANTANA DE MELO
- ARINETE VÉRAS FONTES ESTEVES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O brincar é uma forma de exaurir o medo e a insegurança que as crianças têm diante da hospitalização e de promover estímulos para o aprimoramento das atividades motoras, linguagens e a capacitação psicológica como consequência das atividades realizadas. Objetivo: Relatar que mesmo no ambiente hospitalar, as experiências traumáticas são minimizadas com estímulos que transmitam confiança tornando as crianças mais bem-humoradas e colaborando para sua mehor recuperação. Metodologia: A utilização de brinquedos, em especial os ?quebra-cabeças?, além de ser uma necessidade básica da criança, funciona como distração e oportunidade para aprendizagem e desenvolvimento de suas habilidades, já que ao brincar a criança pode desenvolver as agilidades motoras, debilitadas pelo tempo de atividades restritas à enfermaria. O uso de desenhos e pinturas ajudam na capacitação da imaginação e criatividade, expressando suas emoções e sentimentos em papeis coloridos. Atividades lúdicas promovem interação entre as pessoas além do ganho do bem estar físico e mental dos acompanhantes e acamados com participação de todos presentes na enfermaria. Histórias contadas em peças teatrais também aprimoram a imaginação das crianças. Resultados: Por meio das atividades realizadas com crianças e acompanhantes pudemos inserir sorrisos no rosto de todos ali presentes, portanto as crianças puderam distrair-se. No que diz respeito a hospitalização, houve maior interação social por parte das crianças com as demais pessoas na enfermaria tornando-a menos traumática e mais divertida, principalmente quando nos vestimos de palhaços. A utilização do jaleco transmite para a criança uma ideia de que o enfermeiro pode ser alegre e engraçado, além de querer ajudá-la. Conclusão: As brincadeiras geram de fato um ganho de felicidade e segurança em ambientes hospitalares, além disso fornecem diversão e relaxamento, geram uma saída expressiva do estado triste encontrado na enfermaria, bem como diminui as ansiedades infantis e o trauma da hospitalização.