INTRODUÇÃO: Dados históricos apontam o primeiro emprego da música no processo de cuidado em 1859, pela enfermeira Florence Nightingale. Em um recorte temporal atual, esta ferramenta pode ser utilizada em ambientes hospitalares, ou seja, em pacientes internados. O internamento pode ocasionar transtornos físicos, emocionais e sociais. Neste sentido, a música é empregada como intervenção associada à terapêutica tradicional para o alivio da dor, angústia espiritual, distúrbios do sono, desesperança e estresse. A utilização de instrumentos de sopro e de cordas pode trazer benefícios pelo som que reproduzem. Tal fato relaciona-se com a anatomia do sistema auditivo humano. As raízes dos nervos auditivos estão amplamente distribuídas e com conexões mais extensas em relação às outras partes do corpo. Desta forma, algumas músicas influenciam na digestão, nutrição e respiração. OBJETIVO: Descrever aspectos inerentes da utilização da musicoterapia na assistência de Enfermagem e seus benefícios. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de revisão na base de dados do Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google scholar utilizando-se o descritor ?musicoterapia e humanização?. A análise dos estudos permeou a matriz qualitativa. RESULTADOS: A musicoterapia adota a visão holística que facilita o despertar de lembranças afetivas e emocionais vivenciadas pelo paciente. Com o intuito de tornar o ambiente recreativo a música se torna um recurso de comunicação. Pode levar a redução significativa da dor por mecanismos relacionados com a alteração do foco percentual, distração, relaxamento e liberação de endorfinas. A arte da terapêutica da musicoterapia traz a possibilidade da inovação no atendimento. Citam-se o estudos publicados, que objetivaram caracterizar os estudos publicados no Brasil relativos ao uso da música na assistência de enfermagem. Dentre os resultados destaca-se que 11 dos 12 estudos analisados afirmam que a música permite que o paciente aflore sentimentos que estão escondidos. Desta forma, com a musicoterapia os profissionais promovem a humanização transformando a recuperação do paciente em algo menos doloroso. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Integrar práticas alternativas na assistência de enfermagem pode ser uma saída para o alivio de angústias que muitos medicamentos não são capazes de curar ou amenizar. Portanto, a musicoterapia pode ser uma alternativa eficaz, independente do profissional que a empregue no ambiente hospitalar.