Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
A ÉTICA DURANTE O PROCESSO DE MORRER: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
KELLY MONTEIRO DOS SANTOS
Autores:
- KENNYA CRISTINA MENDES COCENTINO DE MEDEIROS
- MILLENA CARLA DA SILVA MESQUITA
- RAÍZA RÚBIA DE VASCONCELOS
- VIVIANE DE ARAÚJO GOUVEIA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A conduta ética de um profissional de saúde se faz presente durante todo o período de cuidado ao paciente, principalmente aos que estão em fase terminal. O profissional de Enfermagem deve agir de acordo com os princípios éticos com a finalidade de promover a justiça, autonomia, beneficência e não maleficência, resguardando os direitos do paciente. Todavia, ainda são observadas situações nas quais predomina a falta de diálogo e integração entre a equipe profissional, paciente e seus familiares. Objetivo: Relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem no acompanhamento de uma paciente em processo de morte e promover reflexão da importância da associação da ética e assistência de enfermagem nos cuidados a um paciente em fase terminal. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido na Clínica Médica de um hospital no município de Vitória de Santo Antão-PE. Os dados foram coletados pela acadêmica de Enfermagem durante o estágio de Enfermagem em Clínica Médica através de relatos da paciente e seus respectivos familiares, observação das condutas dos profissionais de saúde e do comportamento dos familiares. Resultados: Percebeu-se que a equipe de Enfermagem se preocupa com o tratamento da doença como, administração de medicamentos, desenvolvimento dos cuidados de Enfermagem (banho no leito, realização de curativos e outros), porém não prioriza o apoio psicológico ao paciente e sua família, não desempenha efetivamente os cuidados para minimizar o déficit da auto-imagem. No início da intervenção a paciente apresentou um déficit de autocuidado, onde foi realizada uma intervenção que teve o intuito de minimizar o sofrimento da mesma, e de acordo com relatos dos seus familiares as intervenções foram positivas e ajudaram a paciente a esquecer por alguns momentos a doença e o processo de morrer. Conclusão: A humanização não é mais uma prática adotada durante o atendimento ao paciente, mais que isso, é uma visão holística com troca de conhecimentos, experiências e sentimentos. O profissional de saúde deve desenvolver a competência técnico-científica, humana e ética, integrando a família na promoção da dignidade no cuidado ao paciente em fase terminal.