As infecções do sítio cirúrgico cardíaco em pacientes de unidade de terapia intensiva têm sido um desafio para os profissionais da saúde que convivem com esta realidade. Sabemos que a pele intacta é o fator mais importante do sistema de defesa contra a infecção, a ruptura desta defesa devido a traumas e incisões cirúrgicas pode propiciar infecções, gerando uma preocupação muito grande para os familiares e um transtorno para quem é acometido por mais este sofrimento. De acordo com os estudos pesquisados a infecção do sítio cirúrgico é a segunda infecção mais recorrente que atinge os pacientes, sendo a primeira a infecção urinária. A mais importante causa de complicações do pós-operatório no paciente cirúrgico. Estatísticas do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, indicam que 14 a 16% das infecções hospitalares são atribuídas às infecções de sítio cirúrgico, fato esse que adiciona se a significativos custos relativos a cuidados, tratamentos, causando prejuízos físicos e emocionais como os afastamentos do trabalho e do convívio social, repercutindo também em uma maior permanência hospitalar. Objetivos: Identificar as causas da infecção no sítio cirúrgico cardíaco do paciente durante sua permanência na unidade de terapia intensiva. Descrever quais os cuidados médicos e de enfermagem para prevenir as possíveis infecções. Verificar os desconfortos mais recorrentes da infecção, bem como as implicações dispensadas a um novo procedimento cirúrgico. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa para a qual foram selecionados artigos de várias naturezas. Os dados foram agrupados em duas categorias, feridas cirúrgicas preveníveis de infecção e não preveníveis de infecção. Resultados: De acordo com os autores pesquisados a maioria concorda que a infecção do sítio cirúrgico é a causa mais prejudicial para o paciente, e para a instituição onde ele se encontra, pelas co-morbimortalidade e custos elevados a qual a patologia apresenta. Conclusão: Os objetivos da pesquisa apresentaram satisfatórios sobre o conhecimento das infecções do sítio cirúrgico cardíaco em pacientes de unidade de terapia intensiva. O êxito para a vigilância e diagnóstico das ISC está diretamente relacionado com o envolvimento dos diversos níveis de saúde e de todos os profissionais que atuam na assistência ao paciente cirúrgico. A assimilação e implementação dos procedimentos corretos por quem assiste ao paciente e a necessária integração com prevenção e controle.