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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DA ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE FERIDAS
Relatoria:
CRISTIANO BATISTA GONÇALVES
Autores:
  • JOSENIZA DOS SANTOS OLIVEIRA
  • IARA DE CARVALHO VERAS
  • ANASTACIA MARIA NUNES MELO
  • FRANCIMEIRY SANTOS CARVALHO
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O tratamento de feridas abrange atuação de uma equipe multiprofissional que vem crescendo nos últimos anos por maior conhecimento ao processo de cicatrização dos tecidos além de um desenvolvimento científico-tecnológico. Assim é importante elencar a relevância do trabalho do enfermeiro nessa prática. OBJETIVO: Analisar na produção científica nacional a importância da enfermagem e de sua autonomia profissional no tratamento de feridas. METODOLOGIA: Trata-se um levantamento bibliográfico através da busca eletrônica de artigos indexados nas bases de dados LILACS e SCIELO, a partir dos seguintes descritores: cicatrização de feridas, autonomia profissional, cuidados de enfermagem. Foram incluídos na amostra artigos publicados na íntegra on-line, idioma português, e excluídos artigos de revisão e livros-textos, porém estes foram utilizados na análise e contextualização. RESULTADOS: Foram encontrados onze artigos nas referidas bases de dados que inter-relacionaram os descritores. A enfermagem desempenha um trabalho de extrema relevância no cuidado as alterações tissulares, uma vez que tem maior contato com o mesmo, acompanha a evolução da lesão, orienta e executa o curativo e detém maior domínio desta técnica, em virtude de ter na sua formação componentes curriculares voltados para esta prática. Por isso requer competência técnica-científica no assunto à avaliação do tecido e estágio de cicatrização, limpeza da ferida e tipo de cobertura utilizado. É imprescindível que se faça uma avaliação holística do paciente, visto a propensão ao sofrimento físico e psíquico decorrente da perda da autoestima, inaptidão para o trabalho, vergonha e constrangimento para se relacionar socialmente. Para o enfermeiro prestar uma assistência autônoma é preciso ter competência clínica para objetivar, otimizar e padronizar os procedimentos de prevenção e tratamento de feridas que será plena com a aplicação da SAE. Para isso foram desenvolvidos algorítimos para o cuidado e instrumentos de avaliação do processo de cicatrização e intervenções como o PUSH. Mas há fatores que limitam sua autonomia profissional: escassez de legislação dos CORENs/COFEN que normatize essa prática, hegemonia do trabalho médico, poucos cursos de pós-graduação em estomaterapia e enfermagem dermatológica. CONCLUSÃO: O enfermeiro possui papel de relevância significativa no tratamento de feridas sendo necessária capacitação específica e criação de política única que tange a autonomia nesse cuidado.