O processo de hospitalização da criança com doença crônica geralmente é identificada a presença de sofrimento, já que a mesma acontece por períodos prolongados tornando-se doloroso e confuso não só para a criança, mas também para seus familiares e responsáveis. Vivenciar a doença e experimentar sentimentos desagradáveis causa sofrimento e insegurança para ambos. Portanto, o processo de Sistematização da Assistência de Enfermagem requer, para sua eficácia um planejamento e uma implementação, que fundamente a tomada de decisões a cerca do cuidado. É necessário corroborar que o processo de cuidar de uma criança é algo complexo. Diante do exposto, esse trabalho tem como objetivo, identificar a importância da sistematização da assistência de enfermagem através de seus diagnósticos, as crianças acometidas por doença crônica e hospitalizadas. Podendo desta forma, avaliar a importância da assistência prestada, planejar ações a serem implementadas da forma mais adequada e eficaz, contribuindo para uma melhora significativa no seu estado clínico. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada no período de novembro de 2011 a fevereiro de 2012 nos bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os seguintes descritores: doença crônica, criança, hospital e assistência de enfermagem. Foram selecionados 12 artigos disponibilizados cujos resultados foram submetidos à análise temática. O tratamento de doenças crônicas geralmente é prolongado, complexo e exige cuidados constantes em relação à terapêutica em si e em relação a determinantes que possam agravar o estado de saúde da criança. Para assistir adequadamente as famílias e as crianças hospitalizadas, é preciso desenvolver e utilizar um caminhar específico, porque ambas se caracterizam dentro de um contexto sistêmico, em que as relações interpessoais prevalecem em diferentes momentos do processo doença e hospitalização. A implementação da assistência de enfermagem e sua sistematização em situação de hospitalização infantil e sendo esta causada pela doença crônica, é fundamental para que os familiares e as crianças, superem as experiências emocionais durante esse período e tenham seus sofrimentos minimizados. Para isso, a equipe deve integrar os familiares e as crianças ao ambiente, recebendo-os e atendendo as suas necessidades para que estes encontrem nos profissionais possibilidades de ajuda e suporte, minimizando com isso o sofrimento da criança e facilitando o enfrentamento da doença por ambos.