INTRODUÇÃO: As Doenças Sexualmente Transmitidas (DSTs) são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. A estratégia básica de prevenção da transmissão das DST/AIDS é a informação de forma direcionada a capacitar o indivíduo à percepção de fatores de risco, levá-los a mudanças no comportamento sexual. O processo educativo é um instrumento de socialização de saberes, de promoção da saúde e de prevenção de doenças. Os princípios básicos para o controle das DST são interromper a cadeia de transmissão e prevenir novas ocorrências. OBJETIVOS: Abordar o processo educacional como intervenção relevante para a interrupção da cadeia transmissiva das DST’s e gravidez na adolescência. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico sistematizado, do tipo descritivo e exploratório. Realizado nas bases de dados: Bireme, Google Acadêmico e Scielo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A interrupção da cadeia de transmissão dá-se atuando nos elos que formam essa corrente, ou seja, detectando precocemente os casos e seus parceiro(s) e tratando-os adequada e oportunamente. A prevenção de novas ocorrências ocorre por meio de ações educativas/aconselhamento, durante o qual as orientações são discutidas conjuntamente, favorecendo a compreensão e o seguimento das prescrições médicas e contribuindo, de forma mais efetiva, para a adoção de práticas sexuais mais seguras. É necessário colocar a educação sexual num ritmo que acompanhe as mudanças sociais em nossos tempos como primeiro passo no desenvolvimento de uma conduta sexual saudável, e isso constitui um verdadeiro desafio para os educadores. Estudos recentes mostram que o ambiente escolar é um espaço apropriado para o desenvolvimento de programas dinâmicos e interativos e de socialização entre educandos e educadores no trabalho desta temática, observa-se que os homens se expõem mais aos riscos de aquisição de DST/Aids do que as mulheres; tal fato se deve à maior prática dos comportamentos de risco. CONCLUSÃO: As ações educativas pressupõem um dialogo entre sujeitos desta ação, uma troca de saberes. A escuta e o acolhimento, no plano do cuidado, somente poderão ser incorporados efetivamente a partir de verdadeira comunicação entre usuários e profissionais. Procedendo desta forma estaremos contribuindo para não só aumentar a informação, mas também a percepção de risco e o autocuidado. Nem os profissionais podem ser reduzidos as suas competências técnicas e nem os usuários a passivos objetos.