A gravidez é um momento especial da vida de toda mulher e requer cuidados especiais. Segundo o Ministério da Saúde, mulheres com uma nutrição adequada durante a gravidez têm menos complicações e dão à luz a bebês maiores e mais saudáveis. Para tanto, é de suma importância orientar e avaliar a gestante durante as consultas de pré natal, as quais poderão detectar problemas nutricionais específicos já existentes, e que podem ser prejudiciais no decorrer da gestação se estes hábitos de vida não forem modificados. Tendo como objetivo descrever a importância da enfermagem durante a assistência pré natal nos hábitos alimentares das gestantes. Para realizar este trabalho, foi feita uma revista literária através da análise bibliográfica de diversos autores acerca do tema escolhido através de leituras de artigos que foram publicados nos últimos dez anos, pesquisados por ferramentas virtuais como Google acadêmico, LILACS, MEDLINE relacionados à biblioteca virtual SCIELO e BIREME entre outros, usando como descritores as palavras: enfermagem, pré natal, gestante, alimentação. O organismo precisa de alimentos nutritivos para manter saudável tanto a mãe quanto seu filho, que precisa crescer e se desenvolver de maneira adequada. Segundo sichieri, ET AL, para manter um peso saudável, prevenir a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e osteoporose é recomendado o consumo de alimentos variados, em quatro refeições ao dia; deixar de fazer refeições não emagrece e prejudica a saúde. (OMS, 2007) Pode se ter consequências e transtornos como: edema, gestação múltipla, doença hipertensiva específica da gestação, obesidade pré-existente, o que implica na maior probabilidade de fetos macrosômicos, desproporção cefalopélvica, trauma no parto, hipertensão, diabetes e incidência dobrada de malformações congênita. Daí a importância das orientações de enfermagem no momento do acompanhamento pré- natal. Os resultados apontam para diversas inadequações em aspectos relacionados a práticas alimentares. Assim, o profissional enfermeiro deve agir na minimização de fatores diretamente associados que prejudicam a qualidade de vida da gestante e desenvolvimento adequado do feto. Por fim, há que se salientar que na ESF o cuidado em saúde deve ser participativo e humanizado, com realização de palestras e utilização de material didático-educativo enquanto alternativas de ações que visem à reeducação alimentar e educação em saúde.