O diabetes tipo 2 e a obesidade são doenças que estão cada vez mais presentes na vida dos indivíduos. Hábitos de vida como má alimentação e sedentarismo, associado à hereditariedade são os principais fatores que explicam o aumento da prevalência dessas doenças. A obesidade é uma realidade que atinge todos os estratos etários da população e, como o diabetes é considerada um problema da Saúde Pública. O diabetes mellitus tipo 2 é muito influenciada pela obesidade. Indivíduos com sobrepeso ou obesidade apresentam risco significativo para o desenvolvimento do diabetes, cerca de 3 vezes ao da população com peso considerado normal. Nessa conjuntura, a assistência de enfermagem deve permear seu cuidado na articulação conjunta desses agravos. Frente a essa problemática, objetivou-se vislumbrar na literatura a assistência de enfermagem e a relação entre diabetes mellitus tipo 2 e obesidade. Para tanto, optou-se por uma revisão de literatura sobre essa temática nas bases de dados eletrônicas como a BIREME, LILACS e SCIELO, sites e manuais do Ministério da Saúde, publicadas durante o período de 2000 a 2011. A partir da analise das obras, pode-se compreender como que estas patologias estão intimamente associadas aos hábitos de vida da população e articuladas entre si, interferindo, por conseguinte, na qualidade de vida desses sujeitos. Percebe-se que a maior incidência dessas doenças é na população idosa, assim como o foco da promoção à saúde está na conscientização das pessoas no que se refere à alimentação adequada, à prática de atividades físicas e ao atendimento psicológico através de políticas públicas preventivas. Destaca-se o papel fundamental da atuação do enfermeiro na identificação, adesão, orientação e acompanhamento do tratamento e do uso de terapêuticas alternativas para prevenção e/ou cuidado desses agravos, fortalecendo a promoção do autocuidado. Portanto, o estudo sugere que o enfermeiro e, os demais profissionais, reflitam sobre sua atuação frente aos pacientes com diabetes e obesidade, atuando de forma ativa e criativa na promoção da saúde em um contexto interdisciplinar, através de métodos adequados que incentivem o autocuidado e a apreensão de novos conhecimentos, fazendo com que os diabéticos e obesos repensem a forma de lidar com a doença, na perspectiva da qualidade de vida.