INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença emergente grave, considerada um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil, constituindo-se como uma pandemia dinâmica e instável, sofrendo transformações epidemiológicas significativas ao longo dos anos. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) voltaram a readquirir importância como problema de saúde pública após a epidemia da AIDS. OBJETIVO: Descrever a experiência de uma abordagem educativa com usuários em aconselhamento coletivo pré-teste anti-HIV. METODOLOGIA: Relato de experiência de uma abordagem educativa voltada a homens e mulheres, dentre elas, gestantes, que se encontravam em um hospital de atenção secundária e terciária e em uma unidade básica de saúde, nos dias 24 e 31 de maio de 2012, respectivamente, em aconselhamento coletivo pré-teste anti-HIV. Utilizou-se como estratégia uma educação em saúde sob a forma de palestra, com utilização de recursos visuais na forma de banners, no qual foram abordados as orientações quanto ao HIV/AIDS e o teste anti-HIV, e a prevenção e o contágio das principais DST. Oportunizou-se também, a demonstração da colocação do preservativo masculino e feminino utilizando-se uma prótese masculina e preservativos de látex masculinos e femininos. Foram realizadas por acadêmicos de enfermagem em estágio curricular, sob a orientação de uma docente responsável pela disciplina. RESULTADOS: As atividades proporcionaram impactos positivos, percebidos através do interesse da clientela, uma vez que foram bastante participativos, indagando suas dúvidas. Notou-se o insuficiente conhecimento no que concerne ao contágio e prevenção das DST, principalmente sobre o HIV e sua transmissão vertical, prevalecendo os mitos e crenças que impõe barreiras no controle dessas doenças. Da mesma forma, foi notória a persistente deficiência de conhecimento sobre a importância e a correta técnica de colocação do preservativo masculino e feminino, destaque a esta última, já que a grande maioria não tinha sequer o conhecimento de sua existência, apesar da constante divulgação e orientação deste método contraceptivo nas unidades de saúde e meios de comunicação em massa. CONCLUSÃO: Atividades educativas mostram-se estratégias fundamentais na difusão do conhecimento sobre as DST, facilitando o controle e prevenção dos agravos causados por estas doenças. Além disso, favorece o processo ensino-aprendizagem, proporcionando aos educadores, troca de saberes com seus educandos.