INTRODUÇÃO: BARBOSA et al. (1996) ressaltam que a falta de conhecimento sobre as formas de transmissão da Aids gerou informações contraditórias. Em consequência, muitos homens e mulheres ainda hoje acham que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids/SIDA) está longe e que não correm o perigo de se infectarem pelo vírus HIV. Em meio a esse cenário, considera-se a ação educativa em saúde como um processo dinâmico e contínuo, capacitando indivíduos e/ou grupos da comunidade para refletirem criticamente sobre as causas e problemas de saúde, ressaltando a importância da participação do profissional de enfermagem nesse processo de ensino-aprendizagem. OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicas do curso de graduação em enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA) na ação de educação em saúde, esclarecendo a população sobre o tema, identificando mitos e dúvidas acerca da Aids e o conhecimento prévio da clientela sobre o assunto. METODOLOGIA: Pesquisa com abordagem qualitativa descritiva. Relato de experiência desenvolvido por meio de observação de pacientes em uma Unidade Básica de Saúde em Belém (PA). Realizou-se coleta de dados em fontes sobre Aids/HIV, educação em saúde, em acervo bibliográfico da UEPA. RESULTADOS: A educação em saúde é base fundamental para teorização e prática de uma prevenção e promoção adequada de saúde. Ainda se faz presente a diferença de conceitos entre populações mais jovens e antigas, ressaltando ainda a estigmatização de alguns pontos relevantes a temática, se atribui isso ao contexto pouco esclarecido décadas atrás e ainda por serem educados com base mítica. É notória que cada vez mais há maior disseminação de informações sobre o tema, visto que a doença se constitui como um problema de saúde pública. CONCLUSÃO: Enquanto futuras enfermeiras foi de muita valia obter essa experiência na comunidade, reinventando formas de buscar e usar saberes na construção de novas práticas acadêmicas. Nossos objetivos foram alcançados com êxito no momento em que visualizamos o cuidado também como atividade de educação em saúde e observando o cliente se priorizando como agente nesse processo, não nos percebendo donas do cuidado e nem do saber, sendo facilitadoras do mesmo, visto que educar não significa simplesmente transmitir/adquirir conhecimento.