A infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), constituem um dos maiores problemas de saúde pública do país, tanto pela doença quanto pela aumento vertiginoso do número de casos. A infecção evolui para uma grave disfunção do sistema imunológico e, uma vez agravada a imunodepressão, o portador apresenta várias infecções oportunistas. A inexistência de cura para doenças crônicas tem alimentado a necessidade de mensuração da qualidade de vida dessas pessoas, pois com o advento farmacêutico ocorreu o aumento da sobrevida, porém este aumento está associado a efeitos colaterais de medicamentos, alterações nos padrões psicológicos, biológicos e sociais. E a qualidade de vida dos soropositivos não está relacionada apenas a uma possibilidade de vida mais longa, pois viver com HIV é se deparar com a discriminação, abandono, segregação, falta de recursos sociais, ruptura nas relações afetivas e problemas com a sexualidade. Diante disso, enfrentar a doença torna-se um problema, como consequência a qualidade de vida pode ser comprometida. O objetivo deste trabalho é analisar o material publicado em um espaço temporal sobre qualidade de vida nos pacientes soropositivos para o HIV. Trata-se uma revisão integrativa, um método de analise especifica que resume a literatura para fornecer uma compreensão mais abrangente de algum fenômeno ou problema de saúde. Os artigos utilizados neste trabalho foram publicados no período de 2004 a 2011, indexados nas bases de dados LILACS e SciELO. A amostra compreendeu 7 artigos, sendo estes categorizados quanto o ano de publicação, periódico, tipo de produção cientifica e os domínios da qualidade de vida dos pacientes. Dentre os aspectos avaliados referente à qualidade de vida dos pacientes soropositivos para HIV encontráramos 3 domínios: Psicológico, preconceito (estigmatização), depressão, autoestima, autopercepção; biológico , perturbações fisiológicas, capacidade física, efeitos colaterais da medicação; relações sociais, isolamento, sexualidade . Em suma a literatura mostrou que os portadores de HIV possui o pior índice de qualidade de vida no domínio referente às relações sociais. A avaliação da Qualidade de Vida (QV) de um grupo de pacientes permiti o redirecionamento da estratégia de tratamento e custo/benefício, sendo uma ferramenta importante na organização de recursos e criação e avaliação de programas assistencialistas de saúde; possibilitando um planejamento de cuidados integrado.