INTRODUÇÃO: O climatério é uma fase marcada pela passagem da vida reprodutiva para a não reprodutiva da mulher sendo evidenciadas alterações que afetam o físico, o psicológico e o social da mulher fazendo-se necessário que a mesma seja atendida e compreendida de forma integral tendo acesso às informações referentes ao climatério para, assim, vivenciar melhor esse período. A sexualidade feminina é saturada de mitos e preconceitos e no climatério é condenada e excluída como uma necessidade vital por uma quantidade considerável da população feminina. A sexualidade, ainda, não está somente inserida em uma dimensão pessoal, mas em um contexto social em que irão se consolidar as relações pessoais e interpessoais. OJETIVOS: Analisar como a equipe de enfermagem atua em relação à sexualidade da mulher que vivencia o processo do climatério. METODOLOGIA: O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura regularizada na investigação bibliográfica nas bases de dados SCIELO e BIREME, seguindo os critérios de inclusão: textos completos, artigos nacionais publicados no período de 2008 a 2010 na língua portuguesa que abordassem a sexualidade da mulher no climatério e a atuação da enfermagem neste processo. Foram utilizados como descritores: Climatério, Sexualidade e Enfermagem sendo encontrados apenas 5 artigos e utilizados 4. RESULTADOS: As alterações sexuais na visão de muitas mulheres são inconvenientes, uma vez que podem prejudicar a relação com o parceiro. As queixas mais comuns são em relação à redução da libido e à atrofia vaginal recorrente da redução da lubrificação vaginal pela diminuição de estrogênio. Porém, ocorre o contrário em outras mulheres que atribuem o aumento da libido a liberdade de manterem relações sexuais somente por prazer e não mais para reproduzir. No decorrer da história os vários papéis (mãe, esposa, profissional, entre outros) assumidos pela mulher diante da sociedade estão diretamente relacionados à sexualidade sendo comum em todas as épocas a apreciação da mulher enquanto reprodutora e sua desvalorização por não ser mais reprodutora. CONCLUSÃO: Constatou-se que a assistência à mulher no climatério está centrada na figura médica sendo necessário que a enfermagem ocupe seu espaço acerca da assistência holística à mulher climatérica, construindo um trabalho que propicie a esta mulher educação e suporte emocional sendo imprescindível que a mesma tenha acesso às informações referentes à fase pela qual está passando.