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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
SAÚDE MENTAL E CLÍNICA AMPLIADA - O USO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Relatoria:
KAIO DAKSON DA SILVA
Autores:
  • CINTHIA NARA ALVES
  • ANA SANTANA DOS SANTOS OLIVEIRA
  • REGINA FÁTIMA NOGUEIRA DE CARVALHO DIAS
  • MAURA VANESSA SILVA SOBREIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A Esquizofrenia é considerada um transtorno grave, heterogêneo e debilitante, que geralmente se manifesta na adolescência ou no inicio da fase adulta. A Esquizofrenia do tipo residual manisfesta-se quando o indivíduo tem uma forma crônica da doença e que se segue a um estágio de pelo menos um episódio agudo de alucinações, delírios, incoerência, comportamento bizarro e violência, sendo que esta doença segue os sintomas negativos. Objetiva-se apresentar a importância do Projeto Terapêutico Singular (PTS) de cuidado a usuária com esquizofrenia residual em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPSIII) do município de Caicó-RN. Trata-se de uma vivência de um grupo de acadêmicos do 7º semestre do curso de graduação em enfermagem, no Centro de Atenção Psicossocial III, a partir da disciplina Enfermagem no Processo Saúde/Doença do Adulto da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Caicó, no semestre letivo 2011.2, no período de novembro a dezembro de 2011. Foram consideradas as etapas de construção de um PTC: o acompanhamento e observação da paciente, definição de metas, organização de tarefas, coordenação e negociação, bem como a reavaliação. Foram identificados alguns diagnósticos situacionais como: Déficit de Autocuidado para banho/higiene; Estilo de vida sedentária; Sono e Pensamento perturbado; Processos familiares interrompidos; Risco de violência, Isolamento social, Embotamento afetivo e Avolição. Propôs-se o cuidado, na perspectiva da clínica ampliada, conscientização da usuária e família quanto a importância de adesão ao CAPS III, a visita da Unidade Básica de Saúde Família (UBSF) a residência da mesma e esta a unidade para realizar consultas periódicas e definiram-se a UBSF, a Família e ao CAPS as tarefas no cuidado a usuária. Portanto, fica evidente o engajamento de todos na tentativa de proporcionar uma assistência integral e efetiva a paciente esquizofrênica, melhorando assim, o estado de saúde mental e sua qualidade de vida. A partir da construção do Plano Terapêutico Singular e das vivências no CAPS III, foi possível perceber a complexidade do cuidado de saúde mental, na perspectiva de serviços abertos e comunitários. Concluímos que toda atenção desprendida na saúde mental, é aquém das teceduras que a vida, de cada usuário, faz; assim, é necessário um trabalho interdisciplinar capaz de articular uma rede, seja de serviço, social, afetiva, e afins.