As ações educativas possibilitam a reflexão dos adolescentes quanto ao autoconhecimento e ao autocuidado, além de proporcionar discussões sobre valores, descobertas e dúvidas, tão comuns nesta fase da vida. Este artigo trata-se de um relato de experiência de práticas de Educação em Saúde vivenciadas por um grupo de alunos do 7° período, da Faculdade de Enfermagem/ FAEN da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Objetiva relatar as ações de Educação em saúde sobre sexualidade, drogas e violência, desenvolvidas pelos alunos do curso de enfermagem junto aos adolescentes que participam do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, do bairro Liberdade II, Mossoró/RN. Foram realizados quatro encontros grupais de educação para a saúde. Pode-se identificar que os adolescentes tinham um conhecimento superficial quanto ao sexo seguro e a diversidade de doenças que estavam expostos, bem como, ao manuseio da camisinha. Que o PROJOVEM se configura como um espaço riquíssimo para a realização de discussões junto aos jovens possibilitando a promoção da intersetorialidade e articulação entre os serviços de saúde e a educação. Considera-se, então, que a ação educativa possibilita aos adolescentes serem ativos na construção de novos conhecimentos e a escolherem comportamentos e caminhos a seguirem. Através das ações de educação em saúde desenvolvidas, ficou evidente que o enfermeiro pode atuar como agente transformador e multiplicador de saúde, fortalecendo a capacidade crítica-reflexiva dos adolescentes com temáticas da área da saúde relacionadas ao seu exercício pleno da cidadania, enquanto sujeitos de direitos e agentes multiplicadores das práticas de educação em saúde.