Introdução: A doença isquêmica do coração representa uma das principais causas de óbito em homens e mulheres acima de trinta anos de idade em vários países. No Brasil aproximadamente 4 milhões de atendimentos na urgência são relacionados a dor torácica. Sendo o enfermeiro em muitas das situações o primeiro contato destes pacientes, casualmente cabe a ele distinguir os sinais e sintomas de infarto do miocárdio de outras emergências cardiovasculares, visto que o tempo é um fator determinante e primordial para o seu prognóstico. Objetivos: Identificar e analisar a produção cientifica nacional da enfermagem a respeito da atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência ao paciente com infarto agudo do miocárdio; Observar as intervenções e diagnósticos de enfermagem no atendimento inicial ao paciente com infarto agudo do miocárdio no setor de urgência e emergência. Metodologia: Utilizou-se como metodologia a Pesquisa Bibliográfica, do tipo descritivo-exploratório, com recorte temporal entre 2006 a 2011. Resultados: Identificou-se a necessidade dos profissionais da enfermagem conhecer os fatores que podem desencadear a angina e o IAM, que são: esforço físico, ingestão de uma refeição hipercalórica, estresse ou qualquer situação que leve à liberação de adrenalina causando à elevação da pressão arterial, fatores que aumentam a carga de trabalho do miocárdio. O enfermeiro deve realizar o processo de enfermagem, podendo usar como instrumento para sua avaliação o eletrocardiograma. E para realização do plano de cuidados na fase aguda, o enfermeiro deve atender à necessidade do paciente de principalmente de oxigenação/ventilação, circulação/perfusão, conforto/controle da dor, segurança, psicossocial, espiritual. No tratamento precoce avaliar sinais vitais, instalar e manter acesso venoso periférico e coletar sangue para análise do perfil das cardioenzimas. Deve-se proporcionar um local tranquilo e silencioso, orientar o paciente e os familiares, esclarecendo os procedimentos que serão realizados, tratamento e prognóstico. Considerações Finais: Os resultados deste estudo mostram que as ações iniciais do enfermeiro são eficazes quando há uma ação conjunta da equipe de enfermagem atuando nas intervenções e assistência para evitar complicações e agravamento da doença. Apontaram, também para a necessidade de ações de enfermagem junto ao paciente com IAM estabelecida a partir da SAE ao fornecer subsídios para a elaboração de planos de cuidados.