INTRODUÇÃO: Grande parte das enfermidades que afetam o ser humano são causadas por bactérias, uma das mais conhecidas é a Escherichia coli, habitualmente encontrada no intestino de mamíferos, sendo eliminada através das fezes, adquiridas após a ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Essa bactéria em contato com outros órgãos é capaz de desencadear um processo infeccioso (pneumonia, meningite, artrite, colecistite, urinária, dentre outras), apresenta diferentes cepas responsáveis por quadros diarréia com diferentes graus de gravidade. OBJETIVO: O presente estudo visa criar subsídios para promoção de atividades educativas e promoção de ações que visem minimizar a incidência de Escherichia coli principalmente em crianças. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre contaminação por Escherichia coli em crianças em idade escolar – 0 a 5 anos, suas problemáticas e possíveis intervenções para minimização dos índices de contaminação. RESULTADOS: Desconfortos gastrintestinais em crianças são corriqueiros e uma das principais queixas citadas por familiares e por profissionais que atuam em unidades de saúde, a diarréia grave pode levar à desidratação e perda de eletrólitos, quando acentuada, pode ocorrer uma queda da pressão arterial a ponto de levar o paciente a síncope, arritmias cardíacas e outros distúrbios graves. Dentre as que afetam crianças com até 5 anos, cita-se a Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), principal causadora de diarréia neonatal com ocorrência nos berçários e Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC), a mais importante em termos de infecções alimentares, causador de diarréia grave sanguinolenta ou hemorrágica, que em crianças pode desencadear a síndrome hemolítico-uremica, que destrói os glóbulos vermelhos e causa insuficiência renal. A bactéria E. coli é também causa freqüente de infecções das vias urinárias e pode infectar a corrente sanguínea, a vesícula biliar, os pulmões e a pele. Entre os recém-nascidos, causa bacteremia e meningite, em especial nos prematuros. CONCLUSÃO: Dada a vulnerabilidade das crianças com até 5 anos fica intrínseca a necessidade de conscientização de pais e cuidadores para com a promoção de saúde, para tanto a inserção de sistemas de auto-controle e a promoção de palestras e informativos à comunidade é indispensável para minimizar os índices de contaminação por Escherichia coli e conseqüentemente melhor qualidade de vida para essas crianças e familiares.