A psoríase é uma doença crônica, inflamatória da pele. É desfigurante, afetando de 1% a 3% da população mundial. Seu aparecimento está relacionado a fatores genéticos, imunológicos e ambientais. A pele dos portadores psoriásicos apresenta um aspecto antiestético, com lesões de tamanhos variados, causando sentimentos de vergonha nos seus portadores, fazendo com que estes tentem esconder seu próprio corpo. Este trabalho teve como objetivo compreender e analisar os estigmas sociais associados à psoríase. Os dados foram coletados a partir de pesquisas bibliográficas, abrangendo conteúdos relacionados à qualidade de vida de pacientes psoriásicos em um contexto de adaptação psicossocial e os desafios enfrentados pelos portadores dessa dermatite. Ao final do estudo constatou-se que a psoríase tem um forte impacto na qualidade de vida dos doentes, não apenas em termos físicos, mas também na repercussão a nível familiar, social, profissional, emocional e psicológico. A psoríase não é uma enfermidade contagiosa, porém muitos acreditam, erroneamente, que a doença é contagiosa ou é sinal de falta de higiene pessoal. Com isso as vítimas, além de enfrentarem o desconforto físico, são prejudicadas com o estresse psicológico provocado pela falta de informação e preconceito da população. Diante desta pesquisa observou-se que o estigma social associado à psoríase ainda é um dos maiores desafios para um doente psoriásico. Esta dermatite não tem cura, mas há tratamento. Com a medicação certa a condição da pele pode ser rapidamente aliviada e a reincidência poderá ser controlada beneficiando na satisfação, quanto à própria imagem corporal, por parte dos portadores. Este quesito influenciará na adaptação psicossocial do paciente e uma melhor qualidade de vida. É de extrema importância que o paciente psoriásico tenha um suporte psicológico no convívio com a doença, pois a saúde mental e as condições emocionais do paciente favorecem significamente na adaptação ao cotidiano.