INTRODUÇÃO: A população idosa constitui o grupo que mais cresce, desde a última década. Este dado vem gerando importantes e profundas implicações nas estruturas sociais, econômicas, políticas e familiares. Neste contexto, o desafio atual que se põe, é permitir a identificação de meios que atendam as necessidades específicas dessa classe, bem como a garantia de um envelhecimento seguro e digno. OBJETIVO: Apresentar a importância do profissional de Enfermagem como facilitador na inclusão social da população idosa. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva com análise qualitativa e integrativa da literatura disponível em revistas eletrônicas, bancos de dados virtuais (LILACS, SCIELO, BVS), livros e artigos. RESULTADOS: O envelhecimento é um destino biológico de todos, no entanto, a própria sociedade rejeita o idoso, tratando-o como algo descartável, inútil, sem influência ativa na sociedade, um ser incapaz de tomar decisões próprias. Apesar da existência de leis que assegurem seus direitos, é notório que são insuficientes para sua inclusão, especialmente porque os mesmos desconhecem esses direitos. Partindo do pressuposto, o profissional de enfermagem, entendendo que o cuidar de pessoas idosas envolve conhecimentos, sentimentos, comportamentos e atitudes, se torna um facilitador no estabelecimento de uma melhor relação do idoso com a sociedade. Para isso, é necessária uma boa base de conhecimentos e habilidades sobre como lidar com idosos, além de ter afinidade e desejar trabalhar com essa população, vislumbrando o desenvolvimento de uma prática qualificada e resolutiva. É imprescindível uma assistência ao idoso de forma holística, respeitando suas particularidades e principalmente sua autonomia. Deve-se estimular o autocuidado, bem como o sentimento de vaidade e realizar uma busca sobre quais tipos de lazer lhes agrada. É necessário também um apoio psicológico, fazendo-o perceber sua importância na coletividade, principalmente no trabalho voluntário. Tal atenção deve oportunizar o cuidado integral e contextualizado. CONCLUSÃO: A partir da análise dos textos pesquisados, pode-se compreender que os problemas do envelhecimento adquirem uma dimensão social, destacando-se a exclusão, onde o envelhecimento é encarado como uma fase de decadência. Diante disto, é indispensável a atuação do profissional de enfermagem para poder dinamizar a participação das pessoas idosas na vida familiar, social, cultural, econômica e política.